CPSC

Amazon (AMZO34) é obrigada a recolher mais de 400 mil produtos dos EUA

Segundo os EUA, a Amazon (AMZO34) não notificou o público adequadamente sobre os produtos que deveriam ter sido recolhidos

Amazon
Amazon / Foto: Divulgação

A Amazon (AMZO34) terá que recolher produtos perigosos vendidos por terceiros em seu marketplace entre 2018 e 2021, nos EUA. A decisão foi determinada pela CPSC (Comissão de Segurança de Produtos de Consumo) norte-americana.

Segundo a entidade, a Amazon (AMZO34) não notificou o público adequadamente sobre a existência de mais de 400 mil produtos que deveriam ter sido recolhidos. Dentre esses produtos estão detectores de monóxido de carbono com defeito, secadores de cabelo sem proteção contra choques elétricos, além de roupas infantis que violam padrões legais.

Mesmo com os produtos não pertencendo ao estoque da Amazon e, na verdade, tendo sido vendidos por outros vendedores cadastrados no marketplace, a CPSC entende que a companhia é responsável, pois a empresa os armazena e distribui.

Embora o marketplace tenha parado de vender tais produtos e realizado tentativas de alerta aos consumidores, a entidade entendeu que a Amazon deve seguir os procedimentos de recall oficiais, que interrompam o uso, revenda ou doações dos produtos defeituosos já vendidos.

Além disso, a comissão alega que a empresa minimizou a gravidade dos riscos nas comunicações enviadas aos seus consumidores e chamou a organização de “distribuidora” de produtos defeituosos, conforme informações do “IndoMoney”.

Amazon (AMZO34) se aproxima de US$ 100 bi em caixa

Amazon (AMZO34) está com uma reserva que deve ultrapassar os US$ 100 bilhões ainda em 2024. A companhia nunca desfrutou de condições tão favoráveis para se unir aos seus pares de megacaps de tecnologia para devolver parte dos recursos aos acionistas. Nessa perspectiva, é discutida por analistas a possibilidade de a empresa romper o limite de dividendos.

A Amazon (AMZO34), fundada por Jeff Bezos, é rica em capital, mas é econômica se comparada com o restante de seus pares do setor, tendo resistido por muito tempo a adotar um programa sustentado de retorno de capital adequado.

Qualquer alteração nesse sentido poderia trazer um bom retorno para as ações, que chegaram a valorizar quase 20% neste ano, superando a alta de 13% do índice Nasdaq 100 no mesmo intervalo de tempo.