A AES Brasil (AESB3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 108,7 milhões no segundo trimestre de 2024, ante o lucro líquido de R$ 35,9 milhões no mesmo período em 2023, revertendo o resultado. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (1º) pela companhia.
No acumulado do primeiro semestre, a AES Brasil (AESB3) apresentou perdas de R$ 211 milhões, contra lucro líquido de R$ 96,3 milhões reportado um ano antes.
Já a receita da empresa de energia elétrica registrou R$ 871,9 milhões, ante R$ 763 milhões no mesmo período do ano anterior, correspondendo a um crescimento de 14,3% seguindo a mesma base comparativa.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 373,2 milhões, ante os R$ 347,5 milhões do segundo trimestre do ano passado, conforme informações do “Eu quero investir”.
AES Brasil (AESB3): Luiz Barsi reduz sua participação acionária
A AES Brasil (AESB3) comunicou que o investidor Luiz Barsi Filho reduziu sua participação acionária para 30 milhões de ações, correspondendo a 4,98% do total de papéis da empresa.
Anteriormente, de acordo com o último formulário de referência, Barsi Filho detinha 30.394.000 ações.
A AES Brasil, com sede no estado de São Paulo, tem como principal objetivo a comercialização da energia gerada por suas usinas hidráulicas, eólicas e solares, além do desenvolvimento de soluções de energia renovável de pequeno e grande porte.
Segundo a gigante do setor de energia elétrica, a decisão do acionista visou apenas a uma adequação de seu portfólio.
JPMorgan elevou preço alvo da AES Brasil
Em relatório divulgado na última segunda-feira (10), o JPMorgan elevou o preço-alvo da AES Brasil de R$ 10,50 para R$ 11,50, mantendo a recomendação de venda.
O banco revisou suas estimativas para as empresas do setor de serviços públicos, incorporando os resultados recentes do primeiro trimestre, novas premissas macroeconômicas e uma perspectiva de juros mais altos do que o inicialmente previsto.
Os analistas Henrique Peretti e Victor Burke escreveram que, em média, os preços-alvos das empresas sob sua cobertura caíram 2%, com os efeitos de melhores resultados operacionais sendo mitigados pela pressão do maior custo de capital ponderado sobre os preços das ações.