Enchentes

RS: pedidos de indenização passam de R$ 5,6 bilhões

Os pedidos cresceram mais de 43%, em relação a um estudo anterior do mês de Junho, revelou a Confederação Nacional das Seguradoras

Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini
Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul (RS) somam R$ 5,6 bilhões em pedidos de indenizações de seguros, no período entre 18 de junho e 31 de julho deste ano, informou a Conseg (Confederação Nacional das Seguradoras), nesta sexta-feira (2).

Esses pedidos cresceram mais de 43%, em relação a um estudo anterior – divulgado em 19 de junho – realizado pela entidade junto aos associados. Na época, os registros de seguros atingiram R$ 3,885 bilhões.

Apesar do valor a mais de R$ 1,71 bilhão, há indícios de desaceleração nos pedidos de sinistros, apontou a Cnseg, indicando que os dados estão perto do valor final, de acordo com a “Agência Brasil”.

Em quantidade, as seguradoras anotaram 57.045 avisos de sinistro desde o início de maio.

“As solicitações definidas como Outros [seguros] (empresarial, transporte, riscos diversos e riscos de engenharia) foram as que acusam maior crescimento (65,3%). Foram 7.133 pedidos de indenizações, somando R$ 817,9 milhões”, informou a confederação.

Já em termos absolutos, o setor de Grandes Riscos cresceu em quase R$ 1,5 bilhão entre um mês e outro, alcançando pagamentos superiores a R$ 2,8 bilhões. Ao todo, são 821 sinistros avisados.

PIB do 2TRI24 pode surpreender após varejo mais positivo no RS

A PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) surpreendeu o mercado ao revelar que o impacto das enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul (RS) atingiram o varejo em um nível menor que o esperado. Sendo assim, o PIB do 2TRI24 deve vir mais forte que as projeções.

No conceito restrito, as vendas no varejo brasileiro cresceram 1,2% em maio, enquanto no amplo – métrica que engloba a venda de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacarejo – as vendas cresceram 0,8%.

O economista da XP, Rodolfo Margato, disse que o desempenho espelha o forte momento para a renda das famílias brasileiras, com o desemprego na taxa mais baixa em 10 anos, salários reajustados acima da inflação e maiores transferências fiscais pelo governo.

A XP espera que a renda das famílias avance 6% em termos reais este ano. Porém, um dos pontos que mais se destacaram entre os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) foi a leitura específica do RS, segundo Margato.