Os destinos mais cotados para o descanso, como Hamptons, Nantucket ou Capri, perderam a vez na última quinzena. Isso porque Wall Street está aproveitando parte do verão no hemisfério norte nos Jogos Olímpicos de Paris.
“É um pouco como Davos, com alguns eventos olímpicos no meio”, disse Mary Erdoes, que lidera os negócios de gestão de ativos e wealth do JPMorgan (JPM).
Seu esporte favorito é a ginástica, em parte porque sua filha é atleta da Universidade da Califórnia, em Los Angeles; mas ela também assistiu a competições de arco e flecha e natação.
Dan Simkowitz, co-presidente do Morgan Stanley (MS), também está em Paris. Ele se tornou um “embaixador esportivo” do time de natação dos Estados Unidos, graças a uma doação à Fundação Olímpica e Paraolímpica dos Estados Unidos (USOPF).
Simkowitz, que foi co-capitão da equipe de natação de Harvard em 1987, torceu por Katherine Berkoff, filha de seu colega de equipe na faculdade, que conquistou o bronze nos 100 metros costas feminino.
Ele ressaltou que as Olimpíadas “enfatizam o valor do condicionamento físico e da saúde mental” e é membro da diretoria da USOPF.
A ONG busca arrecadar US$ 500 milhões até a próxima competição, Los Angeles 2028, para melhor atender seus atletas, dos quais 57% ganham US$ 50.000 ou menos por ano, conforme Christine Walshe, presidente do grupo.
Ken Griffin, da Citadel, doou mais de US$ 10 milhões à USOPF desde 2020, garantindo-lhe o título de capitão da equipe em Paris. Griffin, que considera os Jogos uma “oportunidade especial de união nacional”, organizou na sexta-feira uma excursão para sua empresa ao Stade de France para assistir às competições de atletismo, acompanhado pelo CEO da Citadel Securities, Peng Zhao.
Em muitos países, os atletas são financiados por uma combinação de fontes governamentais, patrocínios e investimentos privados.
Nos EUA, no entanto, os atletas não recebem apoio governamental, sendo sustentados por iniciativas filantrópicas, endossos e uma parte da receita de transmissão.