Contratos futuros

Ouro fecha em queda com realização de lucros

Tradicionalmente, o ouro sobe quando o dólar, Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) e bolsas recuam

Ouro/ Foto: Freepik
Ouro/ Foto: Freepik

Os contratos futuros do ouro fecharam nesta segunda-feira (5) com queda firme, ao passo que houve uma realização de lucro, mesmo com a aversão ao risco permeando os mercados globais neste pregão.

Na Comex, divisão de metais da Nymex (New York Mercantile Exchange), o ouro com entrega para agosto teve queda de 0,99%, a US$ 2.401,70 por onça-troy.

Tradicionalmente, a commodity sobe quando o dólar, Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) e bolsas recuam, mas o movimento foi inverso nesta sessão.

Os rendimentos reais estão caindo, o que é positivo para o ouro, como apontaram analistas. Por outro lado, em casos extremos, quando as expectativas de inflação recuam mais rapidamente do que os rendimentos podem subir, isso pode prejudicar o ativo. Segundo o “Valor”, esse movimento ocorreu nas últimas recessões, e um “crash” no mercado de ações poderia desacelerar essa movimentação.

Fintech Gooroo e Ouro Preto e Banco lançam fundo de crédito

A Ouro Preto Investimentos, em parceria com o Banco Ribeirão Preto e a fintech GooRoo Crédito, lançou um FIDC (fundo de crédito) de R$ 200 milhões para financiar operações de crédito consignado privado.

Segundo a fintech e seus parceiros, o fundo tem como meta transformar o acesso ao crédito para funcionários de empresas privadas em todo o Brasil. A iniciativa busca responder à demanda por crédito mais acessível, com spread mais baixo que o oferecido pelos grandes bancos, como Banco do Brasil e Bradesco, por exemplo.

O crédito consignado é a modalidade mais lucrativa entre os tipos de empréstimo, justamente por ter desconto em folha, o que reduz muito a inadimplência e aumenta a lucratividade da operação.

Segundo o BC (Banco Central do Brasil), cerca de 70% das pessoas consideram mudar de emprego por uma oportunidade que ofereça crédito consignado como benefício. Apenas 10% das pequenas e médias empresas (PMEs) conseguem oferecer essa linha de crédito aos seus colaboradores, enquanto as taxas de juros para cheque especial, cartão de crédito e empréstimo pessoal frequentemente são mais de 30% superiores às do crédito consignado.