Ebitda cresceu

GPA (PCAR3) reduz prejuízo em 21,9% no 2º trimestre de 2024

Ao final do trimestre, a dívida líquida caiu de R$ 1,2 bilhão para R$ 2,3 bilhões

GPA/ Foto: Divulgação
GPA/ Foto: Divulgação

O GPA (PCAR3) reportou um prejuízo de R$ 332 milhões no segundo trimestre de 2024, correspondendo a uma redução de 21,9% em relação às perdas de R$ 425 milhões apresentadas no mesmo período em 2023.

Seguindo a mesma base comparativa, as receitas do GPA (PCAR3) avançaram 2,5%, para R$ 4,49 bilhões.

As vendas totais da companhia somaram R$ 4,79 bilhões, equivalente a um crescimento de 2,1%, sendo que as vendas do Pão de Açúcar subiram 1,1%, para R$ 2,38 bilhões, ao passo que as das lojas de proximidade avançaram 22,5%, para R$ 554 milhões. Já as do Extra Mercados recuaram 0,5%, a R$ 1,55 bilhão.

A penetração das vendas do comércio eletrônico em relação à venda alimentar total chegou a 12,6%, o equivalente a um crescimento de 1,5 p.p. (ponto percentual) em relação ao ano anterior.

O Ebitda (juros antes de impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 396 milhões. O dado equivale a uma alta de 57,2%. Segundo o “Valor”, a margem Ebitda ajustada também cresceu 5,7%, para 8,8%.

Ao final do trimestre, a dívida líquida caiu de R$ 1,2 bilhão para R$ 2,3 bilhões.

GPA (PCAR3): recomendação segue neutra, diz JPMorgan (JPMC34)

Mesmo com as iniciativas da administração do GPA (PCAR3) terem sido bem-sucedidas em “reacender” o crescimento, o JPMorgan (JPMC34) manteve sua recomendação neutra para as ações da empresa.

Vale lembrar que as ações do GPA (PCAR3) já passaram por uma série de turbulências e acumulam perdas maiores que 34% no ano.

Segundo o relatório do JPMorgan, as melhorias no faturamento e na margem registradas nos últimos trimestres foram apoiadas por uma forte penetração e melhor execução, somadas a um sortimento mais assertivo no Pão de Açúcar, captura de oportunidades e melhor segmentação de clientes.

No geral, segundo o “InfoMoney”, o movimento levou ao aumento nas vendas mesmas lojas, apesar da adversa inflação dos alimentos. Mesmo assim, o JPMorgan aguarda uma contida CAGR (taxa anual de crescimento composto) de 6% em 5 anos para a receita.