Os estoques de petróleo dos EUA tiveram queda de 3,73 milhões de barris na semana. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Departamento de Energia.
Os números foram contra a previsão de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que aguardavam uma queda menor, de 500 mil barris de petróleo na semana.
Já os estoques de gasolina avançaram 1,34 milhão de barris, superando as estimativas que esperavam uma queda de 1,3 milhão de barris. Os destilados, por sua vez, cresceram 949 mil barris, contra a previsão de alta de 500 mil.
A taxa de utilização de refinarias avançou para 90,5%, ante a previsão de 90,8% dos analistas. Na última semana, a taxa ficou em 90,1%.
Os estoques de petróleo em Cushing subiram 579 mil barris. Já a produção média diária de petróleo nos EUA chegou a 13,4 milhões de barris, de acordo com o “InfoMoney”.
Estatais, governo Lula e preço do petróleo: o que esperar?
As estatais brasileiras somaram um lucro de R$ 197,9 bilhões em 2023, queda de 28% em comparação ao ano de 2022, de acordo com o Relatório Agregado das Empresas Estatais, produzido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A Petrobras (PETR4) é a empresa que responde pela maior parte desse montante. Em 2023, o lucro da petroleira foi de R$ 125 bilhões, enquanto, em 2022, foi de R$ 188,3 bilhões.
Ao BP Money, o economista Bruno Corano explicou que a queda significativa do preço do petróleo foi a responsável por puxar o lucro da petroleira e, consequentemente, do total das estatais para baixo.
“Depois da alta do início de pós-pandemia, a gente agora volta a viver um momento de baixa. Então, as empresas seguirão sendo lucrativas, mas não irão recuperar os ganhos que elas tiveram em 2022, que foram ganhos sem precedentes”, destacou Corano.
Embora tenha havido queda no lucro, o economista Edval Landulfo chama atenção para o fato de que a Petrobras (PETR4) cresceu a produtividade e entregou um “excelente resultado”.