A Latam reportou uma receita total de R$ 3,029 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 13,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O bom momento foi puxado pelo setor de passageiros, cuja receita saltou 14,3%, para US$ 2,6 bilhões.
O Grupo Latam apresentou lucro líquido de US$ 145,5 milhões, salto de 0,2% na comparação com igual período de 2023.
Considerando ajustes (como variações cambiais, os pagamentos variáveis de frota e remuneração de funcionários associada ao Plano de Incentivo Corporativo) o lucro foi de US$ 104,803 milhões, queda de 26,3% na comparação anual.
O “yield” (ou seja, o preço pago pelo passageiro para voar um quilômetro) caiu 3,8%, para 8,4 centavos de dólar. Já a taxa de ocupação subiu 1,8 ponto percentual (p.p.), para 82,2%.
O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos de arrendamento) da empresa no fim do período foi de US$ 618,6 milhões, alta de 10,7%.
No trimestre, a Latam gerou US$ 177 milhões em caixa, excluindo o pagamento de dividendos de cerca de US$ 175 milhões. No fim do trimestre, a liquidez da empresa era de US$ 3 bilhões, sendo US$ 1,853 bilhão de caixa e equivalente de caixa — salto de 21% na comparação anual.
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A revelação foi feita pelo CEO do Grupo Latam, Roberto Alvo, durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra no Chile.
Segundo a Agência Gov, vinculada ao governo federal, a reunião entre Lula e Alvo abordou estratégias para expandir a aviação regional na América do Sul, com o objetivo de aumentar o número de voos e fortalecer as relações comerciais e turísticas.
A agência também informou que a Latam expressou interesse em colaborar com o governo brasileiro para facilitar o acesso a novas rotas.
Os US$ 2 bilhões serão aplicados em produtos, tecnologias, serviços para os passageiros e em atividades de manutenção aeronáutica.
