A Smart Fit (SMFT3) anunciou um lucro líquido de R$ 93 milhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 64% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a receita aumentou 30% em comparação anual, atingindo R$ 1,35 bilhão.
As despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 29%, totalizando R$ 240,4 milhões, comparado a R$ 185,8 milhões no segundo trimestre de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 437 milhões, representando uma redução de 15% em relação ao ano passado. A margem Ebitda caiu para 32,2%, uma queda de 17,3 pontos percentuais.
Mais dados da Smart Fit
A geração de caixa operacional alcançou R$ 473 milhões, refletindo uma alta de 24% em comparação com o ano passado.
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Ao final de junho, a Smart Fit registrou uma dívida líquida de R$ 2,05 bilhões, um aumento significativo em relação aos R$ 721 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
O índice de alavancagem, calculado pela dívida líquida ajustada em relação ao Ebitda, ficou em 0,93 vez, superior ao do trimestre anterior, principalmente devido aos investimentos elevados na expansão da rede de academias. A posição de caixa ao término do segundo trimestre foi de R$ 2,81 bilhões.
Smart Fit (SMFT3) briga pela 3ª posição entre maiores academias do mundo
Seguindo forte com os negócios de M&A, o anúncio da aquisição da Velocity, rede de estúdios de spinning, por R$ 183 milhões, na terça-feira (16), aconteceu em um momento que a Smart Fit (SMFT3) disputa o posto de 3ª maior rede de academias do mundo em número de clientes, segundo relatório anual da Health & Fitness Association.
A agência é referência no setor e indicou que a maior rede de academias, no momento, é a Planet Fitness, dos EUA, com 17 milhões de clientes, conforme relatório de 2023, com dados de 2022.
O número mais atualizado da empresa norte-americana registrou 19,6 milhões de clientes, de acordo com o “O Globo”. Em seguida, a 2ª maior rede da lista é a HiLeFit, empresa chinesa, com 10 milhões de clientes.
