A Hapvida (HAPV3), maior operadora de hospitais, com 16 milhões de usuários de planos de saúde e dentais, pretende desenvolver outros projetos de construção de hospitais sob demanda atrelados a contratos de locação de longo prazo.
Em julho, a Hapvida (HAPV3) anunciou uma parceria com a Riza Asset em dois hospitais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, orçados em R$ 600 milhões.
“Esses projetos de BTS liberam recursos para outras frentes da companhia, como desalavancagem e verticalização”, disse o presidente da companhia, Jorge Pinheiro, de acordo com o “Valor”.
A Hapvida tem priorizado crescer nas praças de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No mercado mineiro, os ativos adquiridos tanto pela Intermédica quanto pela Hapvida já foram integrados.
O grupo, fundado no Ceará, mantém alguns projetos de expansão em Fortaleza, Belém e Recife — praças onde já possui boa presença.
Hapvida (HAPV3) fecha acordo de até R$ 600 mi para construção de hospitais
A Hapvida (HAPV3) anunciou que celebrou um memorando de entendimento com a gestora Riza para o custeio de dois novos hospitais sob medida nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O valor do negócio pode chegar a R$ 600 milhões.
A transação da Hapvida (HAPV3) prevê um montante de R$ 300 milhões para a compra de terrenos onde os hospitais serão instalados nas duas cidades. Além disso, a Riza irá captar um adicional de até R$ 300 milhões para o desenvolvimento dos empreendimentos.
“A transação está em linha com a nossa estratégia, otimizando a alocação de capital para o negócio, o que possibilitará a aceleração de outros projetos assistenciais previstos no plano de investimentos de 2024/2025”, informou a companhia, de acordo com o “Valor”.
Hapvida (HAPV3): Goldman reitera compra mesmo com queda acumulada de 18%
O Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra para as ações da Hapvida (HAPV3). A recomendação vem mesmo com o papel acumulando uma queda de 18% desde o pico de 20 de maio.
Para o Goldman, o fraco desempenho da Hapvida (HAPV3) criou um dos melhores pontos de entrada para as ações desde o anúncio da fusão com a NotreDame, principalmente quando são considerados os desenvolvimentos operacionais nas teses apresentadas nos últimos trimestres.
Para os analistas do banco, essa tendência negativa se dá por conta do sentimento geral pessimista em relação aos papéis brasileiros nas últimas semanas, influenciado não somente pelo desempenho fraco do Ibovespa, mas também por um aumento nas taxas futuras nacionais.