Resultado operacional caiu 25,5%

Azul (AZUL4) revisa projeções após prejuízo de R$ 3,865 bi no 2TRI24

A companhia revisou para baixo as projeções as perpectivas de crescimento de oferta e Ebitida e cresceu cerca de 3 vezes a alavancagem

Azul
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A Azul (AZUL4) reportou um prejuízo líquido de R$ 3,865 bilhões no segundo trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 497,9 milhões no mesmo período de 2023. Em termos ajustados, o prejuízo foi de R$ 744,4 milhões.

Com isso, a companha aérea revisou para baixo as projeções de desempenho para esse ano. A Azul (AZUL4) agora espera que a sua oferta cresça 7% este ano ante expansão de 11% estimada anteriormente.

A previsão para o Ebitida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi revista de cerca de R$ 6,5 bilhões de reais para acima de R$ 6 bilhões. A estimativa para a alavancagem cresceu de cerca de 3 vezes para aproximadamente 4,2 vezes. 

O resultado operacional no 2TRI24 caiu 25,5% na mesma base comparativa, para R$ 441,2 milhões. O Ebitda, por sua vez, atingiu R$ 1,052 bilhão, recuo anual de 9%.

Com isso, a margem Ebitda ficou em 25,2%, 1,9 ponto porcentual menor do que no segundo trimestre de 2023.

A receita líquida total totalizou R$ 4,172 bilhões, 2,3% abaixo do mesmo período do ano passado.

Azul (AZUL4) destaca impacto cambial e Rio Grande do Sul

De acordo com o balanço da Azul (AZUL4), o resultado teve forte impacto da variação cambial, de cerca de R$ 3,1 bilhões ante um desempenho positivo de R$ 1 bilhão no mesmo período de 2023.

O desempenho também refletiu o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul (RS). Segundo o release de resultados, a tragédia climática impactou na operação e na redução temporária de capacidade internacional, que caiu 8,0% ano contra ano.

“Sem esses impactos, estimamos que nossas receitas líquidas teriam ficado acima do segundo trimestre de 2023”, disse a companhia.