Mercado acionário

Novo Ibovespa BR+ (IBBR) faz boa estreia na Bolsa e fecha valorizado 

Além das 85 ações da carteira atual do Ibovespa, novo índice oferece os BDRS de cinco empresas brasileiras listadas no exterior

Ibovespa
Ibovespa / Foto: Pixabay

O Ibovespa B3 BR+ (IBBR), o novo índice acionário da Bolsa brasileira, foi positivo e fechou seu primeiro pregão, nesta segunda-feira (12), com alta de 0,43%, a 1.134 pontos. O “novo Ibovespa” inclui BDRs de empresas brasileiras listadas no exterior e negociadas no Brasil.

O novo índice seguiu o “verdadeiro Ibovespa (IBOV)”, principal índice acionário brasileiro, que terminou o dia em alta de 0,38%, a 131.116 pontos.

O IBBR disponibiliza aos investidores, além das 85 ações da carteira atual do Ibovespa, os BDRS de cinco empresas brasileiras listadas no exterior. As escolhidas foram: Nubank (+0,62%), XP (+0,35%), Stone (-2,19%), PagSeguro (+0,51%), e Inter (-0,74%). 

Em sua primeira sessão, o índice não conseguiu descolar seu próprio desempenho do Ibovespa (IBOV).  No arranjo do IBBR, a Vale (VALE3) tem a maior participação, com 10%, enquanto o Nubank (ROXO34) vem logo atrás com cerca de 7%.

Para definir quais BDRs de empresas brasileiras seriam listados no índice, a B3 considerou alguns pontos como a receita no País, os ativos, o número de funcionários e escritórios espalhados pelo território, bem como a história e o modelo de negócios das companhias. 

Ibovespa se ancora na Petrobras (PETR4) e fecha em alta

Com agenda econômica mais esvaziada, o Ibovespa encontrou nos balanços do segundo trimestre de algumas empresas a estrutura necessária para estender os ganhos da sessão de sexta-feira (9). As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) puxaram a corda do lado positivo, subindo mais de 2%.

Apesar disto, as projeções sobre a economia interna e externa seguem no radar. O Boletim Focus do BC (Banco Central), revelou novas mudanças nas expectativas do mercado para a inflação, enquanto a Selic (taxa de juros) e o PIB (Produto Interno Bruto) seguiram inalterados.

As projeções para o IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2024, subiram de 4,12% na semana anterior para 4,20%. Já as expectativa para a Selic seguiram em (10,50% a.a.), e para o PIB em 2,20%.

No cenário externo, o mercado aguarda com cautela os dados do CPI (índice de preços ao consumidor) dos EUA, que deverá ser divulgado na quarta-feira (14). O indicador é essencial para saber se a economia norte-americana segue sólida ou não.