Ebitda sobe 14,2%

Natura&Co (NTCO3): prejuízo consolidado sobe 17,4% no 2T24

O prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores também alcançou cerca de R$ 859 milhões

Foto: Natura/Divulgação
Foto: Natura/Divulgação

No segundo trimestre, a Natura&Co registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 858,9 milhões, o que representa um aumento de 17,4% em relação ao prejuízo de R$ 732 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, conforme divulgado recentemente na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A Natura atribui o crescimento no prejuízo ao “write-off” não-caixa e não-recorrente de R$ 725 milhões, que afetou a linha de impostos neste trimestre. 

Esse write-off resultou da reestruturação voluntária da Avon Products Inc. (API), que reduziu a possibilidade de continuar reconhecendo os ganhos provenientes da otimização da estrutura corporativa da Avon, contabilizados inicialmente no segundo trimestre de 2021.

O prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores também alcançou cerca de R$ 859 milhões no segundo trimestre, refletindo um aumento de 17,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Natura&Co (NTCO3): Ebitda sobe 14,2%

O Ebitda ajustado da Natura consolidado, que exclui juros, impostos, amortizações e depreciação, atingiu R$ 808,5 milhões no período, marcando um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O Ebitda reportado, por sua vez, somou R$ 670,8 milhões entre abril e junho, refletindo um aumento de 57,2% em comparação com o mesmo intervalo de 2023.

No segundo trimestre, a receita líquida alcançou R$ 7,352 bilhões, o que representa um crescimento de 5,4% em relação ao período equivalente do ano passado.

Subsidiária da Avon pede recuperação judicial nos EUA

Avon Products Inc. (API), subsidiária não operacional da Natura e holding da marca de beleza nos EUA entrou com um pedido de Chapter 11 no país norte-americano – similar à recuperação judicial no Brasil.

A Natura &Co (NTCO3) é a maior credora da empresa e vai emprestar US$ 43 milhões na modalidade DIP para garantir a continuidade dessa holding durante o processo.

Além disso, a empresa brasileira de cosméticos ainda vai fazer uma oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding americana fora dos EUA, por meio de um processo de leilão supervisionado pela corte judicial.