A Sea, proprietária da Shopee, registrou um lucro líquido de US$ 79,9 milhões no segundo trimestre (2T24), uma redução de 75,9% em relação ao ano anterior.
No entanto, a dona da Shopee obteve receitas de US$ 3,8 bilhões entre abril e junho, representando um crescimento de 23% em comparação com o mesmo período de 2023.
“Foi um trimestre robusto para nós, com o bom momento visto no início do ano se estendendo para o período atual”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea, em nota. Ele projeta que a Shopee tenha lucro operacional no terceiro trimestre.
No 2T24, o volume bruto de mercadorias (GMV) da Shopee alcançou US$ 23,3 bilhões, marcando um crescimento de 29,1% em relação ao ano anterior. O número de pedidos subiu 40,3%, totalizando 2,5 bilhões. O faturamento da unidade foi de US$ 2,8 bilhões, um aumento de 33,7%.
No Brasil, a Shopee registrou uma margem positiva de US$ 0,09 por pedido, uma reversão significativa em relação ao prejuízo de US$ 0,24 por pedido registrado no mesmo período de 2023.
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A AliExpress e a Shopee, dois dos principais sites de compras no exterior, começaram a cobrar, neste sábado (27), o Imposto de Importação de 20% sobre as compras internacionais de até US$ 50, a conhecida “taxa das blusinhas”. A Shein inicia a cobrança apenas em 1º de agosto.
Algumas empresas decidiram antecipar a cobrança para ajustar as declarações de importação e garantir a entrada das mercadorias no país após a data oficial, apesar da tributação entrar oficialmente em vigor somente no dia 1º de agosto.
A “taxa das blusinhas” foi aprovada pela Câmara dos Deputados no âmbito do Programa Mover, que visa o incentivo à indústria automotiva. O texto foi aprovado, posteriormente, pelo Senado no início de junho.
O Imposto de Importação de 20% incidirá sobre o valor do produto, incluindo no cálculo as cobranças de frete e seguro, de acordo com a “Agência Brasil”.
