A Azzas 2154 (AZZA3) anunciou nesta quinta-feira (15), suas projeções para a empresa durante a primeira fase de operacionalização e consolidação das sinergias decorrentes da fusão entre a Arezzo&Co e o Grupo Soma.
O grupo de moda estimou uma receita bruta incremental de R$ 54 milhões até o final de 2024, com um salto para R$ 358 milhões em 2025, crescendo para R$ 767 milhões em 2026 e alcançando R$ 1,093 bilhão em 2027.
Para o canal digital da Hering, a receita bruta projetada para 2024 deve atingir R$ 400 milhões, levando em conta o montante já registrado no ano e as projeções até o final do período.
A Azzas também projetou uma despesa de R$ 146 milhões para este ano relacionada à integração dos negócios da Arezzo&Co com o Grupo Soma.
A empresa divulgou previsões sobre a conversão de lojas próprias e franquias da Hering, além da abertura de megalojas, indicando que espera encerrar 2024 com 24 lojas próprias, 31 franquias e 55 megalojas.
Para 2025, a previsão é de 32 lojas próprias, 48 franquias e 80 megalojas. Em 2026, esses números devem aumentar para 37, 64 e 101, respectivamente, e em 2027, a estimativa é de 42 lojas próprias, 79 franquias e 121 megalojas.
Azzas 2154 (ex-Arrezo e Soma) lucra R$ 129,4 mi no 2º trimestre
A Azzas 2154, formada pela fusão da Arezzo&Co com o Grupo Soma, reportou um lucro de R$ 129,4 milhões no segundo trimestre, marcando um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As receitas da companhia também cresceram 20,3%, alcançando R$ 1,36 bilhão. Este é o primeiro balanço publicado após a conclusão da fusão em 31 de julho, aponta o Valor Econômico.
A integração das duas empresas levou a Azzas a alterar o método contábil para o reconhecimento das subvenções do ICMS, resultando em um efeito positivo de R$ 42 milhões no lucro líquido do primeiro semestre.
Para permitir uma comparação mais precisa com os resultados de 2023, a empresa também divulgou os valores ajustados, excluindo essas subvenções.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente atingiu R$ 203 milhões no segundo trimestre, marcando um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior e refletindo uma margem Ebitda de 16,5%.
A receita líquida totalizou R$ 1,357 bilhão, representando um crescimento de 9% comparado ao mesmo período do ano passado.