Recomendação

Itaú (ITUB4): UBS BB corta recomendação da ação para "neutra"

Para os analistas, Itaú está sendo negociado a um P/VPA (preço sobre valor patrimonial por ação) de 2 vezes para 2024

Itaú
Itaú / Foto: Divulgação

Os analistas do UBS BB rebaixaram, nesta quinta-feira (22), a recomendação das ações do Itaú Unibanco (ITUB4) de “compra” para “neutra”. Eles apontaram o valuation e o potencial de valorização limitado para o preço-alvo de R$ 42, que permanece inalterado.

De acordo com Thiago Batista e sua equipe, o Itaú está sendo negociado a um P/VPA (preço sobre valor patrimonial por ação) de 2 vezes para 2024, um dos maiores níveis dos últimos anos, o que restringe seu potencial de valorização.

Eles projetam um retorno total de 21% para as ações do Itaú até o final de 2025, considerando uma previsão de R$ 59,5 bilhões em dividendos nos próximos 18 meses e um múltiplo P/VPA de 2 vezes para 2025.

“Acreditamos que a grande maioria do retorno virá dos dividendos — yield de 16%–, enquanto a valorização do capital provavelmente será imaterial, pois não esperamos um ‘re-rating’ significativo”, afirmaram em relatório a clientes.

Por volta das 12h15 (horário de Brasília), as ações preferenciais do Itaú caíam 1,48%, negociadas a R$ 36,57. No entanto, no mês, apresentam alta de 8% e, no ano, acumulam valorização de cerca de 13%. Na semana passada, o papel alcançou um pico histórico intradia de R$ 37,49.

Itaú Asset assina acordo de colaboração com maior gestora da China

Itaú Asset Management, maior gestora privada de ativos do Brasil, firmou um acordo para aumentar a colaboração com a maior gestora de fundos da China, a E Fund Management, de acordo com um comunicado das companhias.

Com um patrimônio de cerca de R$971 bilhões sob gestão em junho, segundo a Anbima, a Itaú Asset usará a parceria para expandir sua estratégia internacional, aproveitando o relacionamento bilateral do Brasil com a China.

Os próximos passos dos negócios entre a gestora chinesa, que gerencia um patrimônio de cerca de US$ 464 bilhões, e a brasileira serão definidos em breve, de acordo com a “Bloomberg”.

“A parceria com o E Fund está alinhada com a agenda estratégica da Itaú Asset de sempre buscar as melhores oportunidades de investimento para nossos clientes, em qualquer cenário e com diversificação geográfica e de ativos”, disse Carlos Augusto Salamonde, head de Global Investment Management da asset di Itaú.

“Além disso, contribui para nossa expansão internacional, ampliando o escopo e o alcance de nossas ofertas e estratégias”, completou.

A parceria ajudará a E fund a ofertar produtos mais variáveis, além de servir como ponte para investidores brasileiros entenderem e investirem na China, segundo a empresa.