A Justiça Eleitoral de São Paulo concedeu uma liminar de suspensão temporária dos perfis em redes sociais de Pablo Marçal, candidato pelo PRTB à Prefeitura de São Paulo. A suspeita é de que Marçal estaria utilizando as redes para monetização.
A decisão foi do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, que disse não estar tentando “tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato (…), mas apenas suspendendo aqueles que buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”.
Segundo informa o UOL, a decisão tem efeito imediato, mas as plataformas só serão obrigadas a cumprir após terem sido oficialmente notificadas.
Por conta disso, os perfis ainda estão no ar e expectativa é sejam derrubados entre hoje e a próxima segunda-feira (26).
A decisão foi tomada em uma Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), movida pelo PSB e cabe recurso ao TRE-SP.
Marçal foi ao Instagram para ironizar a decisão, dizendo que os adversários não têm condições de “ganhar no voto” e por isso buscam essas alternativas.
“Hoje, que eu atingi 13 – olha como esse número dá azar – milhões de seguidores, ele anunciam que vão derrubar minhas redes sociais”, disse Marçal.
Ele também alegou que esse tipo de perseguição vai levar a decisão da eleição para uma vitória sua no primeiro turno.
Justiça nega suspensão da candidatura de Pablo Marçal
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) negou um dos pedidos de suspensão da candidatura de Pablo Marçal (PRTB), coach, empresário e influenciador digital, à Prefeitura de São Paulo.
O pedido de impugnação havia sido apresentado pelo partido de outra candidata à Prefeitura da capital paulista, o PSB, da deputada federal Tabata Amaral.
“A concessão de liminar pleiteada com a suspensão do registro de candidatura poderá gerar a ausência da urna eletrônica, o que poderá acarretar perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão”, anotou o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, em decisão publicada nesta quarta-feira (21).
O pedido foi feito por conta de uma suspeita de abuso de poder econômico. A acusação era de que Pablo Marçal havia pagado a seguidores para compartilhar vídeos seus nas redes sociais Instagram e TikTok.