Contas públicas

Déficit primário atinge R$ 21,3 bi em julho, diz BC

No mesmo mês do ano passado, o déficit havia sido maior, totalizando R$ 35,809 bilhões

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BC / Foto: Reprodução

O setor público consolidado encerrou julho com um déficit primário de R$ 21,348 bilhões, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (30). No mesmo mês do ano passado, a insuficiência havia sido maior, totalizando R$ 35,809 bilhões. 

O levantamento do setor público consolidado inclui dados do governo central (que abrange a Previdência, o Tesouro Nacional e o próprio BC), além de Estados, municípios e estatais, excluindo empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, bem como bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. 

O déficit registrado em julho foi composto por um saldo negativo de R$ 8,618 bilhões do governo central, R$ 11,038 bilhões de Estados e municípios, e R$ 1,692 bilhão das estatais.

Déficit nominal do setor público atinge 10,02% do PIB

Nos 12 meses até julho, o déficit acumulado atingiu R$ 257,742 bilhões, representando 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse valor é uma melhora em relação aos 12 meses anteriores até junho, quando o déficit correspondia a 2,44% do PIB.

Em julho, o setor público consolidado registrou um déficit nominal, que inclui os gastos com juros, de R$ 101,472 bilhões. No mesmo mês do ano anterior, o déficit havia sido de R$ 81,914 bilhões. O resultado nominal de julho foi composto por um déficit primário de R$ 21,348 bilhões e uma despesa com juros de R$ 80,124 bilhões.

Ao longo dos 12 meses até julho, o déficit nominal acumulado chegou a R$ 1,128 trilhão, equivalente a 10,02% do PIB, uma piora em relação a junho, quando o déficit era de 9,92% do PIB. Nesse mesmo período, as despesas com juros somaram R$ 869,767 bilhões, ou 7,73% do PIB, comparado a 7,48% em junho.

Esses dados não incluem as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, assim como os bancos estatais, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro.