A ações da Embraer (EMBR3) sobem forte nesta quarta-feira (4), após a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, com US$ 10 milhões sob gestão, adquirir ações da companhia.
Por volta das 13h30 (horário de Brasília), os papéis da Embraer subiam 6,07%, cotados a R$ 49,24.
A BlackRock ficou com uma participação acionária de 5,49% das ações ordinárias da Embraer. Em números absolutos, isso significa 39,8 milhões de ações ordinárias das mais de 740 milhões de ações que a Embraer possui em circulação no mercado.
“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, disse a gestora em carta enviada à Embraer.
Já na véspera, o Itaú BBA atualizou as suas estimativas para a companhia após o Investor Day realizado na semana passada e os resultados do 2T24 (segundo trimestre de 2024).
O banco manteve recomendação de compra, com preço-alvo de US$ 40 para o ADR (recibo de ações negociado na Bolsa de Nova York) ERJ.
Segundo o banco, há potencial de alta para as ações da Embraer, impulsionada por um forte momento operacional e crescimento esperado do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 23% em 2025.
Embraer (EMBR3) contrata consultoria para explorar mercado militar dos EUA
A fabricante brasileira Embraer (EMBR3) firmou contrato com a consultoria Oliver Wyman, com o objetivo de ter ajuda na exploração do mercado de equipamentos militares dos EUA, disse o chefe da área da empresa.
A Embraer pretende vender seu cargueiro C-390 para a maior economia do mundo e expandir presença no exterior com mais vendas, pois o modelo é concorrente do C-130 Hercules, da Lockheed Martin.
Esse tem sido um dos principais objetivos do setor de produtos militares da Embraer, para quem os EUA já estava determinado como um mercado-chave no setor.