Em recuperação judicial

Oi (OIBR3): Cade aprova aquisição de fatia na empresa por credores 

Operação faz parte do plano de recuperação judicial da companhia

Oi
Oi / Foto: Reprodução

A Oi (OIBR3), que está atualmente em processo de recuperação judicial, anunciou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de participação na empresa por seus credores, conforme previsto no plano de recuperação judicial.

De acordo com o comunicado, a operação integra o processo de capitalização dos créditos detidos contra a Oi, aprovado em uma reunião do Conselho de Administração da empresa no mês passado. A iniciativa faz parte do Plano de Recuperação Judicial, homologado pela Justiça do Rio de Janeiro em maio de 2024.

Por fim, a Oi comunica que a homologação do aumento de capital e a entrega das novas ações aos credores dependem da autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que ainda está em processo de tramitação.

Oi (OIBR3): credores aprovam extensão de prazo para 2ª rodada do leilão 

Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial, anunciou na última quarta-feira (4) que seus credores aprovaram a extensão do prazo para a conclusão da segunda rodada de venda da Unidade Produtiva Isolada (UPI) ClientCo — responsável pela carteira de clientes de banda larga fixa via fibra óptica — para 31 de dezembro de 2024.

O leilão anterior contou com apenas uma oferta, apresentada pela Ligga Telecomunicações, de propriedade do empresário Nelson Tanure.

A paranaense Ligga propôs R$ 1,03 bilhão pela compra total da Oi Fibra, valor significativamente inferior ao mínimo exigido de R$ 7,3 bilhões, resultando na rejeição da oferta pelos credores.

Cade aprova processo de aumento de capital de R$ 1,38 bi  

A Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deu o aval, sem restrições, ao processo de aumento de capital da Oi (OIBR3), conforme previsto em seu plano de recuperação judicial. 

O aumento de capital ocorrerá por meio da conversão de créditos detidos contra a companhia, totalizando R$ 1,39 bilhão, com a emissão de 264.091.364 novas ações ordinárias.

A decisão do Cade se tornará definitiva após 15 dias, desde que não haja contestação de terceiros ou intervenção do Tribunal Administrativo do Cade.