O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina caiu 1,7% no segundo trimestre de 2024, na comparação com o trimestre anterior, segundo dados do Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos) divulgados nesta quarta-feira (18).
Com esse resultado, a retração na atividade econômica da Argentina já chega a 3,4% no acumulado dos primeiros seis meses de 2024.
Na comparação anual, o PIB da Argentina também apresentou uma queda de 1,7% no segundo trimestre.
No aspecto das demandas, apenas as exportações tiveram um aumento entre abril e junho, em termos dessazonalizados, com 3,9%.
Por outro lado, o consumo privado caiu 4,1%, o consumo público cedeu 1,1% e a formação bruta de capital fixo diminuiu 9,1%.
Enquanto isso, a formação bruta de capital fixo apresentou a maior queda do PIB, em 29,4% na base interanual.
Na divisão dos setorial da economia argentina, a construção teve queda de 22,2% , a indústria de transformação caiu 17,4% e as atividades de comércio atacadista, varejista e reparações cederam 15,7%.
Já os setores de agricultura, pecuária, caça e silvicultura cresceram (81,2%).
Argentina reduz imposto sobre importados para conter inflação
A Argentina anunciou a redução dos impostos sobre importações de 17,5% para 7,5%, a fim de tentar conter a inflação no país.
O governo de Javier Milei havia aumentado a taxa sobre importações para o nível atual em dezembro, como parte do plano de acabar com o déficit fiscal da Argentina.
Agora, o movimento contrário de redução do imposto, que entra em vigor no dia 2 de setembro, visa acelerar a queda da taxa de inflação mensal, que foi de 4% em julho, após um pico de 26% em dezembro.
“O compromisso de reduzir impostos é uma realidade. A redução da alíquota de importação de bens e fretes terá um efeito direto sobre os preços”, disse o subsecretário de Comércio Exterior, Esteban Marzorati, no X (antigo Twitter).