No primeiro semestre deste ano, as transações realizadas por meio do Pix alcançaram 29 bilhões, registrando um crescimento de 61% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse montante ultrapassa o total combinado de todas as outras formas de pagamento, como cartões de crédito, débito, pré-pago, boletos, TED e cheques, que somaram 24,2 bilhões.
As informações são de uma pesquisa realizada pela Febraban sobre métodos de pagamento, fundamentada em dados divulgados pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços).
As operações com boletos mantiveram-se estáveis, enquanto as transações com TED registraram uma queda de 9,1% e os cheques sofreram uma diminuição de 35,6%.
Pix em segundo lugar
Em termos de valores transacionados, o Pix ocupa o segundo lugar, atrás apenas das operações realizadas via TED, que totalizaram R$ 20 trilhões no primeiro semestre. O sistema de pagamentos instantâneos registrou R$ 12 trilhões.
Os boletos ficaram em terceiro, com R$ 3 trilhões, seguidos pelo cartão de crédito, que movimentou R$ 1,3 trilhão, o cartão de débito, com R$ 486 bilhões, e os cheques, que somaram R$ 235 bilhões.
No comparativo semestral, os valores transacionados via Pix aumentaram 71,4%, enquanto as operações com cartão de crédito cresceram 18,1%. “Os números mostram mais uma vez a importância do Pix na inclusão financeira do brasileiro”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
As transações do Pix seguem em alta, estabelecendo novos recordes continuamente. No dia 6 deste mês, as transferências realizadas por essa ferramenta atingiram 227,4 milhões, superando o recorde diário anterior de 224,2 milhões, alcançado em 5 de julho.