Em relatório divulgado nesta sexta-feira (20), o JPMorgan afirmou que o setor de shoppings no Brasil apresenta um valuation atrativo em comparação ao seu histórico.
Segundo o analista Marcelo Motta, as perspectivas são positivas tanto para Allos (ALOS3) quanto para Iguatemi (IGTI11), ambas com recomendação overweight — acima da média, equivalente à compra. Essas avaliações foram reforçadas após reuniões com representantes das diretorias das empresas durante o JPM Malls Day.
A previsão para ambas as empresas é de um segundo semestre com resultados operacionais sólidos, enquanto permanecem atentas a oportunidades de fusões e aquisições.
“Espera-se que os resultados operacionais melhorem em termos anuais durante o segundo semestre, refletindo a força da economia brasileira. Além disso, as fusões e aquisições continuam a ser um vetor de crescimento, com as empresas olhando oportunidades disponíveis no mercado, mantendo sua disciplina de capital”, completa o analista do JPMorgan.
Às 17h05 (horário de Brasília), as ações da Allos recuavam 2,27%, sendo cotadas a R$22,38. Simultaneamente, as Units do Iguatemi apresentavam uma queda de 3,01%, negociadas a R$21,29.
JPMorgan elege sua preferida entre petroleiras juniores
Mesmo com os últimos dois anos soprando ventos contrários que impediram as petroleirasjuniores de registrar o crescimento esperado, o JPMorgan (JPMC34) já tem uma boa perspectiva para as companhias. Esse novo olhar vem à medida que o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) está normalizando suas operações.
Recentemente, o IBAMA emitiu a licença de operações para o FPSO Atlanta. Com isso, em seu mais recente relatório, o JPMorgan (JPMC34) aponta que novas oportunidades inorgânicas podem trazer diversificações e retorno atrativo para as empresas, bem como alternativas de eficiência de custos devem dar ainda mais frutos na próxima fase.
Por um lado, há dúvidas em relação à sustentabilidade dos preços do petróleo tipo Brent em patamares de cerca de US$ 80 por barril; por outro lado, o banco norte-americano acredita que as ações cobertas têm risco limitado de contração em relação aos preços atuais das ações, com M&A (fusões e aquisições).