Conforme as projeções da XP, o Banco do Brasil (BBAS3) deve pagar os maiores dividendos da bolsa de valores no setor de bancos e instituições financeiras neste e no próximo ano.
A expectativa da casa é de que os dividendos do Banco do Brasil representem um dividend yield (DY) de 13% ao fim de 2024. Para o ano que vem, os proventos devem representar um yield de 10,5%.
A B3 (B3SA3) vem logo atrás nas projeções de dividendos, com um yield estimado em 8,4% para este ano e 8,9% para o ano que vem.
Olhando para os bancos incumbentes, a XP espera 4,2% de yield para os dividendos do Bradesco (BBDC4) neste ano. Para Santander (SANB11) e Itaú (ITUB4), 3% e 6,6%, respectivamente.
Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 9,5 bi no 2º tri, alta anual de 8,2%
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados referentes ao 2TRI24, reportando com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões. O lucro foi 8,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023. A empresa encerra a temporada de resultados dos bancos tradicionais brasileiros.
O consenso da LSEG esperava um montante em R$ 9,241 bilhões, o que deixa o resultado oficial praticamente em linha com a expectativa. Além disso, o ROE (retorno sobre patrimônio) anualizado foi de 21,7% no 2TRI24.
O avanço da carteira de crédito ampliada totalizou 13,2% na comparação anual, para R$ 1,18 trilhão. O crescimento da carteira ampliada agro foi o grande destaque, pois avançou 16,6% em 12 meses, para R$ 375 bilhões.
Enquanto isso, a carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil cresceu 13,2% (para R$ 421 bilhões) e a de pessoa física, 6,2%, para R$ 321 bilhões.
Outro crescimento registrado foi na margem financeira líquida de provisões em 12,9% no mesmo intervalo de tempo, para R$ 17,193 bilhões.
Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa teve aumento de 8,8%, para R$ 7,807 bilhões, ainda na base de comparação anual. No entanto, esse ponto registrou queda na comparação semestral, em 8,6%.