Nova operação

TC (TRAD3): "em breve a receita vai estar em casa”, diz CEO

CEO do TC, afirmou que não será necessário contratar uma equipe adicional para a nova operação, que deverá ser lançada nos próximos meses

TC (TRAD3)
TC (TRAD3)

A estratégia do TC (TRAD3), antes Traders Club, para aumentar a receita e reverter os prejuízos acumulados nos últimos trimestres, é converter parte de sua comunidade em clientes de sua futura corretora.

Em entrevista ao Investing.com Brasil, Pedro Albuquerque, fundador e CEO do TC, afirmou que não será necessário contratar uma equipe adicional para a nova operação, que deverá ser lançada nos próximos meses.

“A gente vai rodar uma corretora com a equipe que a gente já tem, já estão contratados e esse é um dos efeitos benéficos do TC. Para frente, o custo está em casa, mas a receita não. Em breve a receita vai estar em casa”, destacou Albuquerque.

De acordo com o CEO, a corretora oferecerá, entre outros serviços financeiros, seguros e câmbio, com o objetivo de destravar valor e fornecer uma solução completa para os clientes.

A aprovação do Banco Central para a aquisição da Dibran foi anunciada na semana passada, e agora a empresa se prepara para finalizar os trâmites do negócio, conforme o contrato firmado em junho de 2022.

Conforme o CEO da TC, desde o IPO (oferta pública inicial) em julho de 2021, a empresa se tornou mais enxuta e eficiente, sem deixar de investir em tecnologia. “E a gente quer fazer um atendimento bem inovador na nossa corretora. A gente tem a força do TC, a nossa comunidade”, reforça.

TC (TRAD3) tem queda de 93,6% na resultado do 2º trimestre 

TC (TRAD3), antigo Traders Club, registrou uma queda de 93,6% no resultado financeiro líquido no segundo trimestre de R$ 7,637 milhões no ano anterior, para R$ 488 mil.

O caixa da empresa diminuiu em 42,8%, passando de R$ 105,713 milhões no segundo trimestre de 2023 para R$ 60,438 milhões. Comparado ao início do ano, houve uma queima de caixa de R$ 13,8 milhões. 

A companhia, no entanto, destaca que ainda tem R$ 13,5 milhões a receber das vendas da DXA Invest e RI Prisma.

O prejuízo líquido foi de R$ 4,483 milhões, representando uma melhora de 49,8% em relação às perdas de R$ 8,9 milhões registradas no ano anterior.