Otimismo do mercado

Prio (PRIO3) é ‘queridinha’ do mercado; outras juniores também se destacam

A Fitch Ratings reiterou as notas de crédito em moedas estrangeira e local “BB” e a nota nacional “AA+(bra)” da companhia

Prio/ Foto: Divulgação
Prio/ Foto: Divulgação

A Prio (PRIO3) está entre as queridinhas do mercado, e isso foi evidenciado através do relatório recente do JPMorgan. O banco apontou a companhia como a melhor alternativa de risco-retorno. A afirmativa foi reforçada pelo mercado nacional, que tem uma mediana do preço-alvo da empresa para os próximos 12 meses de R$ 63,55, com variação entre R$ 45 e R$ 77.

Atualmente, os papéis da Prio (PRIO3) estão sendo negociados em torno de R$ 45,00. As ações fecharam na terça-feira (24) com alta de 4,40%, a R$ 46,56. Nos últimos 30 dias até a última terça-feira, o preço médio negociado das ações na Bolsa foi de R$ 44,43. No mesmo período, o papel acumula queda de 1,08%.

As projeções obtidas pelo BP Money foram levantadas pelo InvestingPro, uma ferramenta de análise fundamentalista, que se baseou na estimativa de 15 analistas de mercado.

Segundo Leandro Manzoni, analista de economia do Investing.com, a “avaliação favorável é devido ao preço por lucro (P/L) das ações da Prio, que é negociado em 6,6x, ou seja, em um patamar barato para investir”.

“Além disso, seu balanço é considerado ótimo, com lucro nos últimos 12 meses e com previsão de continuidade na rentabilidade este ano”, completou.

A Fitch Ratings reiterou as notas de crédito em moedas estrangeira e local “BB” e a nota nacional “AA+(bra)” da companhia, mantendo perspectiva neutra.

Além da Prio (PRIO3), outras juniores se destacam no mercado

Dentre as juniores no segmento de petroleiras, o JPMorgan destacou a Brava Energia (BRAV3) — resultado da fusão entre 3R Petroleum e Enauta — e a PetroReconcavo (RECV3).

A Brava foi destacada por analistas do banco como a petrolífera júnior mais diversificada entre as companhias brasileiras. Contudo, foi levantado que a empresa carrega maiores riscos operacionais.

O CEO do Transferbank, Luiz Felipe Bazzo, em concordância com o banco, pontuou que a Brava tem um potencial de crescimento orgânico atrativo, sustentado por um balanço patrimonial robusto, “que oferece condições para aproveitar boas oportunidades no setor”.

Em relação à PetroReconcavo, Bazzo observou que a companhia detém uma robusta geração de fluxo de caixa, com potencial para elevar a distribuição de dividendos. Segundo ele, a empresa está numa posição favorável em relação às oportunidades de fusões e aquisições e para incrementar a remuneração aos acionistas.