O Banco Master foi eleito a 5 ª melhor instituição financeira de porte médio para se trabalhar no Brasil, pelo ranking divulgado nesta terça-feira (24) pelo GPTW, em um universo de 203 empresas aptas a concorrer para a posição.
A Instituição também foi destaque na categoria Saúde Mental, onde 7 instituições financeiras participaram.
“Este resultado é fruto de um trabalho que a cada ano se consolida por meio de planejamento e estratégias de governança de pessoas, sendo a gestão humanizada um dos principais pilares para a colocação no ranking”, disse o Banco Master em nota.
“Toda essa construção, tem como essência o nível de confiança que os nossos colaboradores têm nas ações propostas e no trabalho da nossa liderança. Nosso Programa de ESG está comprometido em avançar a cada dia na promoção de ações voltadas à equidade de gênero e racial e ao bem-estar físico e mental de cada time”, completou.
Banco Master antecipa meta de patrimônio líquido e mira varejo
Quando Daniel Vorcaro adquiriu o controle do banco Máxima, em 2017, e o renomeou como Banco Master, a meta do plano de negócios apresentado ao BC (Banco Central) era alcançar um patrimônio líquido de R$ 5 bilhões em 2025. Esse objetivo foi antecipado para este ano, visto que em junho o balanço do banco marcou R$ 4,2 billhões em patrimônio.
O Banco Master multiplicou seu capital em quase 12 vezes no período de 5 anos, com o reinvestimento dos lucro representando quase metade desse resultado, enquanto os aportes de Vorcaro e seus outros sócios foi responsável pelo restante.
Os agentes do mercado estão atentos aos crescimento acelerado da instituição, que na linha de captação se sustenta principalmente com CDBs de remuneração atraente distribuídos nas principais plataformas, como XP e BTG, de acordo com o “Valor”.
Algumas fontes apontam que os limites estabelecidos pelo BC recentemento, no que se refere às garantias do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), teriam como endereço o Master, que já tem R$ 28 bilhões emitidos diretamente em CDBs, e outros R$ 12 bilhões de outras instituições do conglomerado.
A nova regra da autarquia limita a garantia do FGC a 6 vezes o patrimônio de uma instituição financeira, ou a 80% da captação total.
Vorcaro, que é presidente do banco, acredita que os bancos pequenos e médios são os mais prejudicados, mas afirmou que o Master está enquadrado.
“Isso afeta bancos menores, que não têm uma grande operação de varejo. Dentro do nosso planejamento estratégico, a gente já estava investindo na diversificação do funding, então isso não cria nenhum ônus”, comentou, segundo o veículo de notícias.