O Conselho de Administração da Porto (PSSA3) comunicou ao mercado, que aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) referentes ao terceiro trimestre de 2024, totalizando R$ 263 milhões, o que equivale a R$ 0,40982315690 por ação.
A definição da data de pagamento ficará a cargo da administração e deverá ser ratificada na Assembleia Geral Ordinária da empresa, onde serão aprovadas as contas do exercício social de 2024.
O crédito dos proventos será realizado, contabilmente, em valores líquidos, no dia 27 de setembro de 2024, considerando a posição acionária final dessa data.
É importante ressaltar que, a partir de 30 de setembro de 2024, as ações da Porto passarão a ser negociadas ex-direito aos referidos JCP, ou seja, os investidores que adquirirem ações após essa data não terão direito a receber os proventos.
Esse movimento demonstra o compromisso da Porto em proporcionar retornos aos seus acionistas, refletindo uma sólida gestão financeira e um desempenho consistente da empresa no mercado.
A distribuição de JCP é uma prática comum entre companhias abertas e é vista como um sinal positivo da saúde financeira e do potencial de crescimento da Porto.
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O Bank of America (BofA) atualizou sua recomendação para as ações da Porto (PSSA3), elevando de neutra para compra, motivado por perspectivas mais positivas do que o previsto nos segmentos de seguros de automóveis e saúde, especialmente em relação aos preços, além do impacto de uma Selic mais elevada.
O preço-alvo foi revisado de R$ 33 para R$ 43, sugerindo um potencial de valorização de 20%.
Apesar da expectativa de estabilidade nos lucros do negócio principal da Porto Seguro, que inclui seguros de automóveis, P&C (propriedades e responsabilidade civil) e seguro de vida, o Bank of America projeta que o lucro líquido do grupo será impulsionado pelos outros segmentos de negócios.
Esses setores combinados devem registrar um crescimento de 35%, refletindo tanto uma melhora nas tendências operacionais quanto um aumento nos ganhos financeiros, favorecido pelo cenário de juros elevados no Brasil.
Paralelamente, as receitas bancárias estão registrando um crescimento anual de 25%, impulsionadas pela retomada da expansão do portfólio de cartões de crédito da empresa, focado em clientes de alta qualidade e estratégias de vendas cruzadas. Esse movimento tem contribuído para manter um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 28%.
