A H&M inaugurará sua primeira loja no Brasil no Iguatemi Faria Lima, ocupando uma área de 1,3 mil metros quadrados em um dos shoppings mais sofisticados do País.
Ciro Neto, vice-presidente comercial do Iguatemi, revelou ao Brazil Journal que a inauguração da loja está prevista para o segundo semestre de 2025, após a conclusão das reformas necessárias. As negociações com a varejista sueca tiveram início há mais de um ano.
O shopping, que possui uma taxa de vacância quase nula, precisou desmobilizar algumas operações, relocando lojas para criar espaço para a H&M.
“A chegada da H&M reforça o nosso posicionamento junto às principais marcas internacionais no Brasil,” disse Ciro, lembrando que nos últimos anos o Iguatemi atraiu as primeiras lojas no Brasil da Loewe e da Le Labo, além das primeiras flagships da Balenciaga e da Tiffany’s.
Espaço para H&M
O shopping, que possui uma taxa de vacância quase nula, precisou desmobilizar algumas operações, relocando lojas para criar espaço para a H&M.
Embora o Iguatemi Faria Lima seja voltado para o luxo, um perfil diferente da H&M, que é uma marca mais popular, Ciro afirmou que “há uma questão de complementaridade no mix que é significativa, e a H&M contribuirá nesse aspecto.”
No Iguatemi Faria Lima, a H&M enfrentará a concorrência de outras grandes varejistas, incluindo a C&A e a Zara.
A H&M, que conta com mais de 4,4 mil unidades em 78 nações, já está presente na América do Sul desde 2012, possuindo 51 lojas em países como Chile, Peru e Uruguai.
A entrada da rede no Brasil intensificará um mercado já altamente competitivo, liderado por grandes nomes como Lojas Renner, C&A e Riachuelo.
Esse cenário tem enfrentado desafios recentes devido à feroz concorrência de empresas de e-commerce asiáticas, que nos últimos anos conquistaram uma parcela significativa do mercado com seus preços baixos e políticas fiscais igualmente vantajosas.
A Forever 21, por sua vez, encerrou todas as suas 15 lojas no Brasil em 2022, apenas oito anos após sua chegada ao país. No passado, diversas outras marcas internacionais também foram forçadas a encerrar suas atividades no varejo, como a Versace, Vans e Timberland.