A Petrobras (PETR4) deve reduzir o preço do QAV (querosene de aviação) para as distribuidoras em 9,1% a partir do dia 1º de outubro. A afirmação foi feita pela presidente da estatal, Magda Chambriard.
Com esse corte da Petrobras (PETR4) no combustível, o valor do litro terá uma redução de cerca de R$ 0,34.
No ano, o querosene de aviação acumula uma retração de 16,4%, o que corresponde a uma diminuição média de R$ 0,67 por litro em relação aos preços praticados em dezembro de 2023, conforme apontado pela petroleira estatal.
“No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 32,8%, o que equivale a um decréscimo de R$ 1,66 por litro”, afirmou Magda, de acordo com o Suno.
Petrobras (PETR4) deve distribuir 36% do lucro em dividendos
Em seu relatório mais recente sobre a Petrobras (PETR4), os analistas do BB-BI elevaram o preço-alvo das ações da estatal para R$ 48,40, o que corresponde a uma valorização de 30% em relação ao preço atual. Além disso, a casa líquida distribuída que a petroleira deve distribuir “36% do lucro estimado para 2025”.
“Estimado em R$ 119 bilhões, ponderando a fórmula atual de distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (FCL)”, disse o BB-BI sobre os dividendos da Petrobras (PETR4), de acordo com o Suno .
“Isso deve resultar em uma distribuição de R$ 3,49 por ação para 2025 (yield de 6,6%). Essa é uma projeção conservadora, ou seja, o que entendemos como payout mínimo, dadas as regras vigentes, e que há chances de ser elevado pela distribuição de dividendos extraordinários”, completaram os analistas.
Os especialistas observaram que o estado apresentou um desempenho financeiro sólido nos últimos anos, contando com uma combinação de baixos custos de extração, petróleo em patamar favorável e uma operação robusta.
“Olhando adiante, vemos a manutenção de tais pilares, contando também com as perspectivas de crescimento da produção, bem como endividamento sob controle e uma política de dividendos e recompra de ações que devem continuar trazendo bons retornos para os minoritários, ainda que alguns riscos sigam sem radar”, disse o relatório.