A automação de processos, IA (inteligência artificial) e machine learning são algumas das apostas para aumentar a eficiência também nas assessorias de investimentos. O setor já discute a implementação de novas tecnologias, mas a pergunta que fica é: por onde começar?
O tema foi um dos destaques da primeira edição do ABAI Inova, realizada em São Paulo e promovida pela Associação Brasileira de Assessores de Investimentos. O evento contou com representantes do mercado e companhias que prestam serviços para o segmento.
“É muito prático todo mundo pensar em inovação, mas não adianta falarmos sobre o tema se o escritório não tem uma cultura voltada para o assunto”, apontou Davi Barboza, CEO da Magnet Customer, plataforma de CRM (sistema de armazenamento de informações de clientes), de acordo com o “InfoMoney“.
“Já houve muito avanço nos escritórios de investimentos, mas ainda há muito para acontecer”, acrescentou.
Já para Filipe Medeiros, fundador e CEO da AAWZ — empresa de serviços e soluções para assessorias — parte do mercado ainda atua a passos largos da cultura proposta por Barboza.
“Muitos escritórios, por exemplo, utilizam uma planilha para os dados sobre comissionamentos e perdem tempo quando precisam eventualmente adiantar o pagamento que vai cair em um sábado”, disse Medeiros. “É preciso criar processos até para as coisas básicas, já que a falta dessa prática acaba consumindo tempo e eficiência na operação”, completou.
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Nessa empreitada de busca por novas tecnologias, Medeiros alerta para a possibilidade de uma companhia pular etapas e falhar na estruturação dos processos de rotina.
“Se você ainda não tem um banco de dados estruturado, ainda está pegando aquelas planilhas mês a mês, guardando dentro de um Dropbox ou de um Google Drive, isso não vai gerar a otimização específica do seu setor”, destacou Medeiros.
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