Papéis avançam 5%

BofA destaca 3 motivos para olhar para ações da MRV

O banco apontou que os segmentos de baixa renda devem manter um forte impulso por conta da maior acessibilidade

MRV (MRVE3)
MRV (MRVE3) / Foto: Divulgação

A MRV (MRVE3) se destacou como uma das maiores altas do Ibovespa, com a companhia registrando uma valorização de cerca de 5% nesta terça-feira (1º), devido a uma série de fatores. Diante desse cenário, o BofA (Bank of America) reforçou sua visão otimista em relação às construtoras de baixa renda.

O BofA vê fundamentos sólidos e retornos peculiares em todo o setor, destacando a MRV (MRVE3) como uma de suas principais escolhas, ao lado da Cury (CURY3), devido à dinâmica de lucros e geração de caixa.

O banco também apontou que os segmentos de baixa renda devem manter um forte impulso por conta da maior acessibilidade no programa MCMV (Minha Casa Minha Vida), mesmo com as taxas de juros elevadas no Brasil. A informação é do “InfoMoney”.

Os analistas do BofA destacaram três motivos para observar a MRV: (1) avaliação atrativa, com o preço da ação a 0,6 vez o valor contábil; (2) consenso ainda conservador em relação à empresa; e (3) um evento de curto prazo, com a geração de caixa esperada no 2º semestre de 2024.

BofA vê inflação controlada e Selic em 12% em janeiro de 2025

Enquanto o mercado está precificando cortes maiores e a taxa básica de juros (Selic) entre 10,75% e 13% em junho de 2025, estrategistas do BofA (Bank Of America) para a América Latina veem o problema de inflação do Brasil dentro do controle e Selic em 12% em janeiro de 2025.

“Prevemos que o Brasil aumentará sua taxa de referência em 0,50 ponto percentual em novembro, 0,50 ponto em dezembro e um último aumento de 0,25 ponto em janeiro, com a taxa Selic atingindo 12% até lá”, avaliaram Ezequiel Aguirre e Christian Gonzalez Rojas, de acordo com o Valor Econômico.

Ainda de acordo com os estrategistas do BofA, o ciclo de aumento dos juros iniciado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na última reunião será “bem sucedido” em trazer a inflação à meta de 3%.