O ex-presidente dos EUA e candidato à eleição Donald Trump retornará ao local do atentado a tiros, em Butler, na Pensilvânia, para realizar um comício. Através da rede social X, Elon Musk afirmou que marcará presença no evento, que acontece no sábado (5).
“Estarei lá para apoiar!”, disse Musk em resposta a uma postagem do ex-presidente. Segundo a Reuters, o comício acontecerá exatamente no mesmo local em que Trump foi atingido por um tiro de raspão na orelha, em julho.
O atirador, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, logo após ter realizado cerca de oito disparos no comício do republicano. Trump, antes de ser retirado pela equipe de segurança, disse “Espere, espere” e ergueu o punho, acenando para a plateia. Ele repetiu a palavra “Lutem” três vezes.
Desde o ocorrido, o bilionário Elon Musk deixou de lado a postura discreta que assumia em relação à política e passou a declarar publicamente apoio a Trump.
Depois do atentado, o dono do X (antigo Twitter) prometeu doar mensalmente US$ 45 milhoes – equivalente a cerca de R$ 245 milhões – para financiar a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA.
Trump ‘recorreu a crimes’ após perder a eleição de 2020
O ex-presidente Donald Trump “recorreu a crimes” para tentar se manter no poder após perder a eleição de 2020, afirmaram promotores federais em um documento judicial recém-divulgado.
O documento em questão foi divulgado na quarta-feira (2) e mostrou argumentos de que Trump não tem direito à imunidade contra a acusação.
A equipe do conselheiro especial Jack Smith elaborou o documento após uma decisão da Suprema Corte que conferiu ampla imunidade a ex-presidentes e restringiu o objetivo da acusação.
Em paralelo a isso, a equipe jurídica de Trump tem aderido a uma estratégia de adiamento em todos os processos que ele enfrenta, segundo o “InfoMoney”.
O documento de 165 páginas pode ser a última chance para os promotores detalharem sua acusação contra Trump antes da eleição de 5 de novembro.
Os promotores apresentaram novos detalhes no documento de 165 página, que pode ser sua última chance de detalhar as acusações contra Trump. Ele inclui também a alegação de que um funcionário da Casa Branca ouviu Trump dizer a familiares que não importava se ele ganhasse ou perdesse a eleição, segundo o veículo.
O candidato à presidência nas eleições deste ano se declarou inocente de quatro acusações criminais. Nelas constam a acusação contra Trump por conspiração para obstruir a certificação da eleição no Congresso, fraudar os EUA em resultados precisos e interferir nos direitos de voto dos americanos.
Os promotores divulgaram as novas evidências na tentativa de argumentar que as alegações contra Trump sobrevivem à decisão da Suprema Corte dos EUA sobre os ex-presidentes terem ampla imunidade ante processos criminais por ações decididas oficialmente enquanto seus mantados presidenciais.
Além disso, segundo os promotores o documento apresentará novas provas, como transcrições de entrevistas com testemunhas e depoimentos. Até que ocorra o julgamento, a maior parte desse material não será tornada pública.