Eleições 2024

Haddad vota em São Paulo e chama Marçal de estelionatário

Haddad também defendeu que a Justiça atue com rigor na investigação do caso

Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad / Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acusou o Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, de ser um estelionatário. Após votar na manhã deste domingo (6) em uma escola na zona sul da capital paulista, Haddad criticou duramente a divulgação de um laudo médico falso contra o candidato do Psol, Guilherme Boulos, classificando o ato como inaceitável.

Haddad também defendeu que a Justiça atue com rigor na investigação do caso. O ministro chegou ao local de votação por volta das 9h30.

“Estamos dizendo há algum tempo que temos um estelionatário concorrendo à prefeitura de São Paulo. É muito grave. Uma pessoa que foi acusada e condenada por estelionato e comete um estelionato na campanha eleitoral”, disse.

Haddad afirmou que o ocorrido no dia anterior foi um exemplo de um estelionatário testando os limites do que se pode fazer em uma campanha eleitoral.

Ele também fez um apelo pelo voto consciente, destacando a importância de São Paulo e o impacto que a escolha do eleitorado tem em nível nacional. O ministro ainda confessou que, por estar tão acostumado a votar no 13, precisou parar por um momento para se concentrar antes de digitar o 50, número do PSOL, de Guilherme Boulos.

“Tive que pensar, Mas votei 50”.

Haddad: ‘teríamos cravado déficit zero’, se a folha fosse reonerada este ano 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a afirmar que de a folha de pagamento de alguns setores econômicos e municípios tivesse a reoneração integral aprovada este ano, conforme a pasta desejava, os problemas fiscais do país estariam “mais bem equacionados”.

“Se nós tivéssemos aprovado a Medida Provisória da reoneração, nós teríamos cravado déficit zero este ano, que é o primeiro ano de orçamento do governo Lula. O ano de 2023 foi orçamento do governo anterior”, afirmou Haddad em entrevista à “Rádio CBN”, nesta segunda-feira (30).

O governo vai “continuar lutando”, disse o ministro, para atingir os resultados que a economia brasileira precisa e que o reequilíbrio das contas não é “um capricho” do ministério da Fazenda.

“A economia brasileira precisa se reencontrar, depois de mais de dez anos praticamente de déficit e baixo crescimento”, avaliou Haddad, de acordo com o “InfoMoney”.