Coletiva após votação

Lula pode acabar com Bets se regulação 'não der resultados'

“Se não der resultado com a regulamentação, eu quero dizer que não terei nenhuma dúvida de acabar definitivamente com isso”, disse Lula

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (6) que o governo poderá encerrar a liberação das apostas online no Brasil, se a regulação não “der resultado”. Ela está prevista para entrar em vigor completamente até 2025.

“Se não der resultado com a regulamentação, eu quero dizer que não terei nenhuma dúvida de acabar definitivamente com isso”, disse o presidente Lula em entrevista coletiva depois de votar em São Bernardo do Campo (SP).

“Estamos fazendo uma regulação. Ainda no mês de outubro, vamos tirar 2 mil sites de apostas neste país e depois vamos ver o que a regulação vai garantir em benefícios, com a certeza de que a coisa está sendo feita com seriedade”, declarou o petista, de acordo com o “InfoMoney”.

O presidente também pontuou que a regulação das casas de apostas online deve ficar pronta já na próxima semana.

Lula critica fake news nas eleições após votar em São Bernardo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou, na manhã deste domingo (6), em um colégio do bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. Após votar, o petista rapidamente falou com a imprensa e declarou que “agora tem a quantidade de fake news, surgimento de candidatos que não têm compromisso a não ser inventar histórias”.

Além disso, o presidente Lula destacou que este domingo é um dia “muito especial para a democracia brasileira”. As informações são do “Metrópoles”.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), acompanhou Lula em São Bernardo. Ao contrário de Lula, Padilha foi específico em sua fala, comentando sobre o caso envolvendo o candidato Pablo Marçal (PRTB), que divulgou um laudo falso contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL).

“O ato de sexta-feira do candidato Pablo Marçal de disseminar um laudo falso, assinado por um médico que nem vivo está mais — até a assinatura parece ser falsa — é uma tentativa de perverter o processo democrático brasileiro”, declarou Padilha.