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Produção de veículos cai em setembro, mas 3T24 é o melhor em 5 anos

De acordo com a Anfavea, o Brasil tem registrado sua melhor mídia diária de colocações dos últimos cinco anos

Foto: Freepik
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A produção brasileira de veículos somou 230 mil unidades no mês de setembro, representando uma queda de 11,4% em relação ao mês anterior. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Mesmo com essa queda na produção, o trimestre entre julho e setembro registrou uma produção de 736 mil veículos, o que representa o melhor número, na base trimestral, em cinco anos.

No acumulado do ano, a montagem de veículos apresenta alta de 7%, totalizando 1,874 milhão de unidades.

As vendas de carros comerciais leves, caminhões e ônibus, por sua vez, tiveram um comportamento semelhante, somando 236,3 mil unidades, uma queda mensal de 0,4%, mas um avanço de 14,1% no acumulado do ano, para 1,86 milhão de unidades.

De acordo com a Anfavea, o Brasil tem registrado sua melhor mídia diária de colocações dos últimos cinco anos.

Mesmo com o número abaixo do estimado pela indústria, as exportações cresceram no terceiro trimestre, alcançando 119 mil unidades, ante 83 mil vendas ao exterior nos três meses encerrados em junho. Segundo o “InfoMoney”, no acumulado do ano foram exportados 284 mil carros, contra 323 mil no mesmo período em 2023.

Opep+ concorda em avaliar corte de produção em dezembro

Os principais membros da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) concordaram em aliviar as restrições voluntárias a partir de dezembro, em uma reunião online na quarta-feira (2).

Os baixos preços forçaram os membros da Opep a adiar um aumento da produção até dezembro.

O grupo havia concordado, inicialmente, segundo o “InfoMoney”, em começar a aliviar os cortes voluntários no mês de outubro.

Petróleo fecha no vermelho, limitado por projeção da Opep

petróleo fechou em queda no início de setembro após o relatório da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) apontar para uma desaceleração da demanda de alguns países, especialmente da China.

Nas negociações na Nymex, o petróleo tipo WTI para outubro fechou com queda de 4,31%, a US$ 65,74 o barril — o menor nível desde março de 2023 —, enquanto o tipo Brent para novembro, negociado na ICE, registrou perdas de 3,96%, a US$ 69,19 o barril, alcançando a maior mínima desde dezembro de 2021.