Setor de aviação

Azul (AZUL4) recebe Airbus A330 em ampliação de frota internacional 

Azul afirmou que, além dessas aeronaves, acrescentou à frota em 2024 um ATR 72-600, dois aviões Airbus A320 e quatro modelos Embraer 195-E2

Azul / Divulgação
Azul / Divulgação

A Azul (AZUL4) anunciou nesta quinta-feira (10), a incorporação de seu quarto avião A330-200, poucos dias após fechar um acordo para reestruturar sua dívida com os arrendadores de aeronaves.

Segundo a companhia, a nova aeronave de fuselagem larga será destinada à ampliação da frota internacional, que já recebeu quatro aviões de longo alcance ao longo deste ano. O A330-200 será utilizado em rotas que conectam o Brasil aos EUA e à Europa.

Além dessas adições, a Azul também incorporou à sua frota em 2024 um ATR 72-600, dois Airbus A320 e quatro modelos Embraer 195-E2, que estão operando em rotas domésticas.

“Até março de 2025, outros oito Embraer 195-E2 serão entregues à empresa – que pretende atingir 200 destinos atendidos”, afirmou a companhia em comunicado à imprensa.

Azul (AZUL4) quer levantar capital após acordo com credores, diz CEO 

Depois de fechar acordo com arrendadores para liquidar cerca de R$ 3 bilhões em obrigações, a companhia aérea Azul (AZUL4) agora objetiva levantar capital, afirmou o presidente-executivo da empresa, John Rodgerson.

“Nós tínhamos que resolver este problema primeiro, que já está resolvido, e agora nós podemos levantar capital”, disse Rodgerson em entrevista à “Reuters”. 

“Agora nós podemos olhar para frente e não olhar mais para trás”, prosseguiu o executivo da Azul.

A companhia quer agora captar cerca de US$ 400 milhões, indicou Rodgerson, com a possibilidade de usar a Azul Cargo para levantar dívida conversível no mercado.

Além disso, a Azul, que domina a indústria brasileira de aviação, ao lado da Latam e da Gol (GOLL4), também espera a liberação de recursos de uma linha de crédito aprovada pelo governo para apoiar companhias aéreas locais.

“Como nós falamos, nós íamos usar a nossa empresa Azul Cargo para levantar uma dívida, talvez uma dívida conversível no mercado, para nos fortalecer agora, sabendo que o dinheiro não vai para o ‘lessor’”, comentou Rodgerson.

Outro ponto ressaltado por ele foi que a empresa está em conversas “amigáveis” ​​com bondholders. Contudo há “várias pessoas” dispostas a emprestar dinheiro à Azul.