Dividendos e JCP

Santander (SANB11) pagará R$ 1,5 bi em proventos; veja valor por ação

De acordo com o comunicado, os acionistas registrados até o final do dia 17 de outubro de 2024 terão direito aos proventos

Santander
Foto: Divulgação

O Santander (SANB11) comunicou a distribuição de R$ 1,5 bilhão em dividendos intercalares e JCP (Juros sobre Capital Próprio) aos acionistas.

Os dividendos intercalares são no montante de R$ 200 milhões, equivalentes a R$ 0,02555404556 por ação ordinária, R$ 0,02810945011 por ação preferencial e R$ 0,05366349566 por Unit.

Já o valor de JCP (Juros sobre o Capital Próprio) é no montante bruto de R$ 1,3 bilhão, equivalentes a R$ 0,16610129610 por ação ordinária, R$ 0,18271142572 por ação preferencial e R$ 0,34881272182 por Unit, que após deduzido o valor relativo ao Imposto de Renda Retido na Fonte (“IRRF”), na forma da legislação em vigor, importam o montante líquido de R$ 1,105 bilhão.

O valor líquido é equivalente a R$ 0,14118610169 por ação ordinária, R$ 0,15530471186 por ação preferencial e R$ 0,29649081355 por Unit, com exceção dos acionistas imunes e/ou isentos.

De acordo com o comunicado, os acionistas registrados até o final do dia 17 de outubro de 2024 terão direito aos dividendos e JCP aprovados.

A partir de 18 de outubro de 2024, as ações serão negociadas “Ex-Dividendos e Ex-Juros sobre o Capital Próprio”.

Os proventos aprovados serão imputados integralmente aos dividendos obrigatórios de 2024 e pagos a partir de 8 de novembro de 2024.

Santander (SANB11): aumento da isenção do IR teria impacto de R$ 45 bi

A ampliação da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda), proposta que o governo Lula pretende trazer em 2025, é o principal risco fiscal à frente, com impacto de pelo menos R$ 45 bilhões por ano, segundo Ítalo Franca, chefe de políticas fiscais e estudos especiais do Santander (SANB11).

A ampliação foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. O valor se refere a uma atualização limitada da tabela, somente para salários de até R$ 5,000.

Caso essa mudança seja mais ampla, e defina uma isenção para todos os salários até a faixa até R$ 5,000, o potencial de impacto subiria para R$ 100 bilhões, conforme os cálculos do executivo do Santander.