Meta (M1TA34) demite funcionários do WhatsApp e Instagram

A Meta havia adiantado que mudanças aconteceriam para alinhar os objetivos de longo prazo e estratégia de localização

Para alinhar os recursos com as “metas estratégicas”, a Meta (M1TA34), empresa controladora do Facebook, anunciou a demissão de funcionários, incluindo membros da equipe do WhatsApp e Instagram. 

Um porta-voz da big tech confirmou que mudanças aconteceriam para alinhar os objetivos de longo prazo e estratégia de localização. A Meta não divulgou o número de funcionários demitidos.

As demissões foram reportadas inicialmente pelo “The Verge”, este que afirmou que os cortes foram feitos em equipes que incluem o serviço de mensagens, como o WhatsApp e o Instagram, bem como a unidade de tecnologia de realidade virtual da Meta, Reality Labs.

A empresa fez contratações massivas durante a pandemia de Covid-19, segundo o “Broadcast+”, e tem feito diversas rodadas de demissões para ajustar seu quadro de funcionários. 

No início deste ano, vários empregos foram cortados no Reality Labs, após a Meta demitir 11 mil funcionários em 2022. No ano passado, outros 10 mil empregos foram cortados.

Meta (M1TA34) é multada em 91 milhões de euros na Irlanda

A DPC (Comissão de Proteção de Dados) da Irlanda multou a filial irlandesa da Meta (M1TA34) Platforms Inc. em 91 milhões de euros (US$ 102 milhões), após uma investigação sobre o armazenamento de senhas pela companhia, de acordo com uma declaração do regulador.

A ação ocorre após uma investigação iniciada em abril de 2019, quando a Meta (M1TA34), proprietária do Facebook, informou à DPC que havia armazenado inadvertidamente certas senhas de usuários de mídias sociais em “texto simples” em seus sistemas internos, sem proteção criptográfica.

A punição soma-se a uma multa recorde de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão) imposta no ano passado pela União Europeia, acusando a gigante da tecnologia de enviar dados de usuários para os EUA.

As multas fazem parte de uma repressão mais ampla da UE (União Europeia) contra grandes companhias de tecnologia, na qual o órgão fiscalizador irlandês desempenha um papel importante como principal regulador de privacidade de algumas das maiores empresas de tecnologia, de acordo com o jornal Valor.