Guerra de lances?

Wilson Sons (PORT3): guerra de lanças pode puxar ações

O Bradesco BBI divulgou que o anúncio sugere uma potencial guerra de lances pela Wilson Sons

Foto: Wilson Sons / Divulgação
Foto: Wilson Sons / Divulgação

A Wilson Sons (PORT3) anunciou na quinta-feira (17) que recebeu uma carta da I Squared Capital, informando que a empresa global está considerando lançar uma oferta pública voluntária para adquirir o controle (até 100%) da organização.

A Wilson Sons (PORT3) não divulgou informações financeiras referentes à operação ou quaisquer condições de oferta potencial.

A carta também indicava que a I Squared só decidirá se obrigações com uma oferta potencial nos próximos 15 dias. Assim, as ações avançaram na sessão da véspera e seguem em alta de aproximadamente 3% nesta sexta-feira (18), sendo negociadas em cerca de R$ 17,00.

Além disso, a acionista controladora da Wilson Sons, a Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL), confirmou a revisão estratégica em andamento de seu portfólio e informou que interrompeu as negociações com a I Squared, confirmando que está em discussão com outra parte interessada. As negociações envolvem a aquisição da participação da OWHL (56,5%) na Wilson Sons.

O Bradesco BBI divulgou que o anúncio sugere uma potencial guerra de lances pela Wilson Sons. Segundo o “InfoMoneu”, os analistas também destacaram que o fato de o controlador acionista estar conversando com outro potencial comprador pode aumentar o preço da aquisição.

Wilson Sons (PORT3) contrata assessor para avaliar venda de joint ventures 

Wilson Sons (PORT3) divulgou que suas joint ventures de embarcações de apoio offshore, denominadas Wilson Sons Ultratug Participações S.A. e Atlantic Offshore Services S.A., que operam em conjunto sob a sigla WSUT, estão atualmente explorando oportunidades estratégicas.

Entre as opções consideradas, destaca-se a possibilidade de venda das participações acionárias da empresa e do Grupo Ultranav nessas operações.

Para conduzir essa avaliação, a WSUT recorreu à expertise da Pareto Securities AS, que foi contratada como assessora financeira. A parceria com a Pareto visa garantir que a análise seja realizada de forma criteriosa, levando em conta as melhores práticas do mercado e as condições atuais do setor.