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Cosan (CSAN3): XP avalia alterações na diretoria; confira

“Não prevemos nenhuma disrupção decorrente da mudança na administração da Cosan. Em suma, consideramos a mudança neutra para as ações CSAN3”, disse a XP

Foto: Cosan/Divulgação
Foto: Cosan/Divulgação

A Cosan (CSAN3) anunciou alterações em sua diretoria nesta segunda-feira (21), assim como nas diretorias de suas subsidiárias. Uma das mudanças principais envolve Marcelo Eduardo Martins, que substituirá Nelson Gomes como CEO da Cosan.

“Não prevemos nenhuma disrupção decorrente da mudança na administração da Cosan. Em suma, consideramos a mudança neutra para as ações CSAN3”, disse a XP sobre as movimentações recentes da Cosan, de acordo com o Suno.

Nelson Gomes deixará o cargo de presidente da Cosan para assumir o cargo de CEO da Raízen (RAIZ4), substituindo Ricardo Mussa. Além disso, o ex-CFO da Rumo (RAIL3), Rafael Bergman, será o novo CFO da Raízen.

“As ações da Raízen tiveram um desempenho significativamente negativo este ano, com uma queda de quase 30% no acumulado do ano. Dessa forma, acreditamos que as mudanças recentemente anunciadas na administração provavelmente serão vistas de forma positiva pelos investidores e poderão reacender o interesse no caso de investimento da empresa”, apontou a XP.

Cosan (CSAN3) nega decisão de venda da participação na Vale

Em um comunicado enviado ao mercado, a Cosan (CSAN3), uma das principais holdings do Brasil, afirmou que, “até o momento, não há nenhuma decisão da administração referente à venda de qualquer parte da participação da empresa na Vale”.

A empresa disse que “avalia constantemente seu portfólio de ativos e segue comprometida com a otimização na alocação de capital”, especialmente em meio a um cenário de altas taxas de juros.

O comunicado foi emitido em resposta a notícias veiculadas na mídia, que sugeriam que a Cosan estaria planejando vender US$ 2,2 bilhões de sua participação na Vale como parte de uma estratégia para reduzir sua dívida.

Moove mira avaliação de R$ 10,6 bi em IPO  

Moove, empresa brasileira de lubrificantes pertencente ao grupo Cosan (CSAN3) e com participação da firma europeia de private equity CVC Capital Partners, estabeleceu nesta terça-feira (1) uma meta de avaliação de até US$ 1,94 bilhão (cerca de R$ 10,57 bilhões) para sua oferta pública inicial (IPO) nos EUA.

Com sede em São Paulo, a Moove e seus atuais acionistas estão buscando captar até US$ 437,5 milhões por meio da venda de 25 milhões de ações, com preços estimados entre US$ 14,50 e US$ 17,50 por ação.

A Moove está ofertando 6,25 milhões de ações, enquanto os demais acionistas estão disponibilizando 18,75 milhões de ações. Mesmo após o IPO, a Cosan continuará sendo a controladora da empresa, com 60,4% de participação.