A Eletrobras (ELET3) firmou uma parceria com a Ocean Winds, joint venture das companhias Engie e EDP Renováveis, focada em energia eólica offshore, para estudar o desenvolvimento de projetos dessa fonte no Brasil.
O memorando de entendimentos assinado pelas empresas nesta terça-feira (22) prevê o compartilhamento de conhecimentos e trabalho conjunto em eólica offshore, que promete ser crucial para a geração de grandes volumes de energia renovável no futuro, embora ainda careça de um marco regulatório próprio no Brasil.
A Ocean Winds afirmou, em nota, que “direciona estrategicamente seus esforços para o Brasil” devido ao potencial do país para “atender à crescente demanda por energia renovável no longo prazo, apoiar a transição energética e gerar oportunidades para a cadeia de suprimentos e para as comunidades locais”. As informações são do InfoMoney.
Com projetos em análise no Brasil desde 2021, a Ocean Winds já solicitou licenciamento junto ao Ibama para 15 GW (gigawatts) de eólicas offshore, com implantações previstas nas águas do Rio Grande do Norte, Piauí, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Já a maior companhia elétrica da América Latina, a Eletrobras, possui um grande parque gerador de energia renovável, predominantemente hidrelétrico, mas com presença ainda pequena em eólica onshore.
Eletrobras (ELET3): Associação de empregados pede destituição de CEO
A Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL) ingressou com uma ação civil pública, solicitando uma liminar, contra a Eletrobras (ELET3; ELET6) e seu atual presidente, Ivan Monteiro.
A Associação alega que o presidente Ivan Monteiro teria “omitido informações relevantes, as quais tinha o dever de tornar públicas, relacionadas a investigações envolvendo seu nome em negócios havidos quando era presidente do IRB Brasil (IRBR3)”.
A ação foi encaminhada à 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, com valor da causa estipulado em R$ 1.000.
Segundo a ação, após o prazo para que os credores fossem informados sobre a citação envolvendo acusações contra Ivan Monteiro, a Eletrobras não teria tornado o fato público.