Fintech

Nubank (ROXO34): para onde empresa pretende crescer? CEO responde

O Nubank expandiu suas operações para o México há cinco anos, e o mercado mexicano continua sendo uma prioridade estratégica

Nubank/ Foto: Divulgação
Nubank/ Foto: Divulgação

O CEO do Nubank (ROXO34), David Vélez, ressaltou nesta quinta-feira (24) o potencial de crescimento da empresa no Brasil, apesar de já atender 60% da população do país. Durante um evento da Bloomberg, Vélez comentou sobre os próximos passos da fintech e destacou áreas estratégicas para expansão.

Segundo o CEO, a participação de mercado do Nubank (ROXO34) em produtos-chave ainda é baixa: 14% em cartões de crédito, 2% em investimentos e 7% em empréstimos pessoais.

Ele acredita que o recente lançamento do crédito consignado, no início de 2024, será um motor importante para alcançar mais clientes. Além disso, Vélez prevê que consolidar o Nubank como banco primário para a maioria dos usuários levará alguns anos.

O Nubank também expandiu suas operações para o México há cinco anos, e o mercado mexicano continua sendo uma prioridade estratégica para a empresa, conforme reportado pelo “Suno”.

Nubank se prepara para lançar operadora de celular em breve

Nubank está se movimentando para lançar sua própria operadora de celular. De acordo com informações da Coluna do Broadcast, do Estadão, um grupo seleto de usuários já foi convidado para testar o novo serviço, que deverá entrar em fase de testes nas próximas semanas.

No entanto, a data oficial de lançamento ainda não foi definida.

O banco obteve a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para atuar como operadora virtual em abril deste ano. O Nubank utilizará a infraestrutura da operadora Claro e funcionará como uma MVNO — Operadora de Rede Móvel Virtual, na tradução livre.

As MVNOs adquirem o direito de usar a rede de um operador de telefonia já estabelecido e oferecem serviços de telefonia móvel e dados sem precisar ter a sua própria infraestrutura de rede.

De acordo com informações do Broadcast, o mercado prevê um aumento na receita da fintech, uma vez que o Nubank já detém mais de 20% do mercado brasileiro de recargas para planos pré-pagos.