Bandeira amarela

Conta de luz ficará mais barata em novembro

A decisão da Aneel de pôr bandeira amarela na conta de luz foi por conta do aumento do volume de chuvas

Foto: Pexels / energia
Foto: Pexels / energia

A bandeira tarifária para novembro será amarela, anunciou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Isso implica que deve haver uma redução no custo da conta de luz

A base da decisão ficou por conta do aumento do volume de chuvas, que melhorou as condições de geração hidrelétrica.

Diante desse quadro, haverá uma mudança na cobrança extra na conta de luz, sairá dos atuais R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos – devido ao patamar 2 da bandeira vermelha – para R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.

Mesmo que com a rápida melhora, nas regiões onde ficam os reservatórios as estimativas de chuvas seguem abaixo da média, o que pode demandar geração termelétrica complementar para atender à demanda, segundo o “Valor”.

“Mesmo com as boas condições momentâneas, é essencial que a população continue consciente no uso da energia”, frisou Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel.

IPCA-15 acelera para 0,54% em outubro, puxado por conta de luz

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação brasileira, acelerou para 0,54% em outubro, após registrar taxa de 0,13% em setembro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (24).

Com isso, o IPCA-15 acumula, no ano, alta de 3,71%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,47%, acima dos 4,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a taxa foi de 0,21%.

Os dados de setembro vieram acima do consenso LSEG de analistas, que previa inflação mensal acelerando para 0,50% e taxa anualizada de 4,43%.

A maior variação e o maior impacto vieram do grupo Habitação, (de 0,84% em setembro para 1,72% em outubro), puxado pela energia elétrica residencial, que passou de 0,84% para 5,29% na comparação mensal. Em 1º de outubro, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 2. Destaca-se, também, a alta do gás de botijão (2,17%).