Captação de recursos

Oi (OIBR3): em RJ, Conselho homologa aumento de capital de R$ 1,389 bi

Capital social será de R$ 33,928 bi, representado por 330.121.738 ações, sendo 328.544.466 ações ordinárias e 1.577.272 ações preferenciais

Oi
Foto: Divulgação

O Conselho de Administração da Oi (OIBR3), em recuperação judicial, homologou o aumento de capital da companhia no montante total de R$ 1,389 bilhão, mediante a emissão de 264.091.364 novas ações ordinárias, no âmbito do plano de recuperação judicial homologado pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro em maio deste ano.

A homologação do aumento de capital está condicionada à concessão de anuência pela ANATEL, com aquisição de participação relevante pelos credores, pedidos ainda em tramitação na ANATEL.

Do total de 264.091.364 de ações subscritas, 261.689.125 serão subscritas pelos credores da companhia e 2.402.239 novas ações serão subscritas pelos acionistas da companhia.

Em decorrência da operação, o capital social da Oi passará a ser de R$ 33,928 bilhões, representado por 330.121.738 ações, dividido em 328.544.466 ações ordinárias e 1.577.272 ações preferenciais.

“O aumento de capital endereça um dos principais objetivos do Plano na medida em
que auxilia a promover o fortalecimento da estrutura de capital da Companhia,
contribuindo para a equalização de seu passivo e superação da atual crise econômicofinanceira do Grupo Oi”, disse a empresa em fato relevante.

V.Tal: proposta de R$ 5,6 bi pela ClientCo, da Oi (OIBR3), foi aprovada

A companhia de telecomunicações V.Tal informou, nesta quarta-feira (9), que sua proposta para aquisição da ClientCo foi aprovada, “com pedidos de esclarecimentos e sujeita à negociação e celebração dos seus termos e condições definitivos”, conforme fato relevante ao mercado.

A V.Tal propôs em setembro R$ 5,68 bilhões pelo ativo da Oi (OIBR3), a única proposta em uma segunda rodada para alienação da ClientCo.

A Oi, que está em recuperação judicial, já havia recebido proposta anterior da paranaense Ligga Telecomunicações, de R$ 1,03 bilhão, pelo ativo, em uma primeira rodada, mas a oferta foi rejeitada por credores.