Alta de 13,1%

Bradesco (BBDC4) lucra R$ 5,22 bilhões no 3º trimestre

O banco apresentou um crescimento em suas receitas com prestação de serviços, especialmente pela consolidação dos resultados da Cielo

Bradesco
Bradesco / Foto: Divulgação

O Bradesco (BBDC4) reportou um lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões no terceiro trimestre de 2024, correspondendo a uma alta de 13,1% ante o mesmo período em 2023. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o crescimento é de 13,1%.

O banco apresentou um crescimento em suas receitas com prestação de serviços, especialmente pela consolidação dos resultados da Cielo, controlada pelo Bradesco (BBDC4) juntamente com o Banco do Brasil (BBAS3). Além disso, houve avanço, ainda que tímido, na margem financeira da instituição, que foi seguido da queda na inadimplência.

O retorno sobre patrimônio líquido da companhia ficou em 12,4% ao fim do trimestre, equivalente a uma alta de 1,1 ponto percentual na comparação anual.

O Bradesco encerrou o terceiro trimestre de 2024 com R$ 2,077 trilhões em ativos, equivalente a uma alta de 7,6% seguindo a mesma base comparativa. O patrimônio líquido, por sua vez, somou R$ 162,931 bilhões, crescimento de 1,3% na comparação anual.

Margem de clientes do Bradesco (BBDC4) caiu 1,3% no 3T24

A margem de clientes da instituição, que reflete o ganho em operações de crédito, apresentou contração de 1,3% ante o mesmo período em 2023, para R$ 15,635 bilhões, mas avançou 2,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Na tesouraria, o resultado foi de R$ 364 milhões, equivalente a um avanço expressivo em relação aos R$ 23 milhões apresentados um ano antes.

A margem financeira total da companhia cresceu 0,9% no terceiro trimestre, na comparação anual, para R$ 15,999 bilhões.

Já a carteira do banco encerrou os três meses em R$ 943,891 bilhões, avanço de 7,6% em um ano. Essa alta se deu por conta das operações para pessoas jurídicas, que avançaram 11,2% em um ano, impulsionadas pelas pequenas e médias empresas. Segundo dados do carteira de pessoas físicas, por sua vez, subiu 8,9% no mesmo período.