Os candidatos à presidência dos EUA, Kamala Harris e Donald Trump, estarão focados nos chamados estados-pêndulo neste final de semana, último antes das eleições, na terça-feira (5).
A democrata e o republicano aparecem empatados na maioria das pesquisas eleitorais. Quando há vantagem, é de cerca de um a dois pontos, evidenciando o acirramento e a polarização política nos EUA.
A vice-presidente e ex-senadora, que pretende tornar-se a primeira mulher presidente do país, fará comícios na Geórgia, Carolina do Norte e Michigan para reforçar a sua campanha. Ela pede aos eleitores que “virem a página” de Trump, que foi presidente entre 2017 e 2020.
O republicano, por sua vez, realizará comícios na Carolina do Norte, Virgínia, Pensilvânia e Geórgia. Nas últimas semanas, Trump endureceu sua retórica ao extremo para mobilizar suas bases, especialmente em relação à imigração.
Vantagem de Kamala sobre Trump cai para apenas 1 ponto
Na reta final da corrida eleitoral nos EUA, a vantagem que a vice-presidente, Kamala Harris, tinha sobre o ex-presidente Donald Trump (Republicano) diminuiu ainda mais. Agora a candidata do partido Democrata segue à frente por um único ponto percentual sobre o republicano, 44% a 43%, segundo pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira (29).
O levantamento mostrou que a disputa está efetivamente empatada antes da eleição que ocorrerá no dia 5 de novembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais em qualquer direção.
A liderança de Kamala nas pesquisas realizadas pela Reuters/Ipsos desde que ela entrou na disputa em julho, vem caindo constantemente desde o final de setembro.
A vantagem de Harris sobre Trump era de 2 pontos percentuais, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos, realizada de 16 a 21 de outubro.
Com cerca de 1.150 adultos norte-americanos em todo o país, incluindo 975 eleitores registrados, a nova pesquisa mostrou vantagens significativas de Trump contra Kamala em diversas questões que os eleitores consideram mais urgentes.
Trump foi o candidato apontado por 47% do eleitorado na questão sobre quem teria uma abordagem melhor em relação à economia e emprego, enquanto apenas 37% apontaram Harris, segundo a “Reuters”.