O balanço trimestral da CVC (CVCB3) surpreendeu positivamente o mercado e levou as ações a uma forte valorização de 4,72%, a R$ 2,22 por volta das 16h41 (horário de Brasília) na sessão desta quarta-feira (13). Com isso, o valor de mercado da empresa bateu R$ 1,2 bilhão.
Na sessão da véspera, a CVC estava avaliada em R$ 1,1 bilhão. Na avaliação do Itaú BBA, a empresa mostrou continuidade na recuperação dos indicadores operacionais e conseguiu lucrar pela primeira vez em 4 anos.
Um dos analistas da casa Victor Rogatis, afirmou que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado de R$ 124,7 milhões superou as expectativas em 16,8%. Ao passo que as receitas de R$ 363,8 milhões ficaram 4,1% acima das projeções.
O banco estima que a CVC deve seguir com uma boa tendência operacional no 4º trimestre, com recuperação de viagens na Argentina e um plano ambicioso de inauguração de lojas no Brasil.
A recomendação do Itaú BBA para as ações CVCB3 segue de compra, com preço-alvo em R$ 5,10.
CVC (CVCB3) reverte prejuízo e lucra R$ 14,4 mi; primeira vez em 20 trimestres
A CVC (CVCB3) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024 na noite de terça-feira (12), registrando um lucro líquido de R$ 14,4 milhões, revertendo um prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões do mesmo período de 2023. Segundo a companhia, este foi o primeiro lucro contábil após 20 trimestres.
O resultado da CVC foi influenciado por ajustes não recorrentes relacionados principalmente aos impactos da pandemia de Covid-19, incluindo comissões não recuperadas, multas e baixas de receitas não realizadas.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 115,8 milhões, um aumento de 487,31% em relação ao ano anterior. Com ajustes, o Ebitda ficou em R$ 124,7 milhões, uma alta de 29,1% na mesma base comparativa.
No período, a companhia apresentou um resultado financeiro negativo de R$ 42,8 milhões, uma redução de 28,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.