A Azul (AZUL4) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com um lucro líquido contábil de R$ 121,2 milhões, revertendo uma perda de R$ 1,61 bilhão no mesmo período do ano anterior.
Sem considerar o direito de conversão atrelado às debêntures, o lucro foi de R$ 360,3 milhões, também uma reversão frente ao prejuízo de R$ 1,28 bilhão registrado no ano passado.
Quando ajustados para fatores extraordinários, como variações cambiais, os resultados mostraram um prejuízo líquido de R$ 203 milhões, uma redução de 76,3% nas perdas em comparação ao mesmo trimestre de 2023.
Esse desempenho foi impulsionado principalmente pela demanda forte, com a receita total da Azul alcançando R$ 5,129 bilhões, um crescimento anual de 4,3% e um novo recorde para a empresa.
Azul (AZUL4) registra Ebitda recorde e reduz dívida no 3º trimestre
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Azul (AZUL4) alcançou R$ 1,65 bilhão, marcando um aumento de 6% e também estabelecendo um novo recorde. A margem Ebitda chegou a 32,2%, um avanço de 0,5 ponto percentual.
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A oferta de assentos (ASK, ou assentos por quilômetro) aumentou 3,7%, enquanto a demanda (RPK, ou receita por quilômetro disponível) registrou um avanço de 4,3%.
A dívida líquida da aérea foi de R$ 24,49 bilhões ao final do trimestre, uma leve redução de 0,5% em comparação ao trimestre anterior.
Em seu comunicado de resultados, a Azul mencionou a recente negociação com credores para captar aproximadamente US$ 500 milhões e a conversão de parte da dívida dos arrendadores em participação acionária. A empresa também informou que os recursos serão disponibilizados em parcelas, sendo que parte desse montante dependerá do cumprimento de determinadas metas de desempenho.
