A Bytedance anunciou recentemente uma parceria com a IEST, consultoria fundada por Tian Bin e que tem como sócio In Hsien, para trazer ao Brasil o Lark, superapp corporativo da empresa que também é dona do TikTok. A informação foi obtida com exclusividade pelo NeoFeed.
A IEST está por trás da entrada de diversas empresas asiáticas no Brasil nos últimos anos, como BYD, Shein, AliExpress e Garena. Agora, a consultoria está ampliando seu portfólio com parcerias estratégicas para impulsionar novos negócios no país.
O Lark é descrito como um “canivete suíço” digital, substituindo diversas aplicações populares no Ocidente. Em um único lugar, ele reúne ferramentas como Slack, Trello, Zoom, Google Workspace, Microsoft Office e Teams, entre outras, facilitando a colaboração e comunicação nas empresas.
O plano da IEST é inicialmente oferecer o Lark para companhias chinesas já estabelecidas no Brasil, com o objetivo de gradualmente expandir para o mercado local. Algumas negociações com empresas brasileiras já estão avançadas, e elas poderão se tornar os primeiros clientes do aplicativo.
O Brasil é o terceiro país com mais usuários do TikTok, da Bytedance, atrás apenas dos EUA e da Indonésia, o que demonstra a forte presença da empresa no mercado brasileiro e o potencial para o lançamento do Lark.
TikTok, da ByteDance: fundador é novo homem mais rico da China, diz levantamento
O fundador da ByteDance — proprietária do TikTok —, Zhang Yiming, conquistou o título de pessoa mais rica da China pela primeira vez. A informação é de um levantamento do Instituto de Pesquisa Hurun, que estima a fortuna do empresário em US$ 49,3 bilhões.
Zhang Yiming superou Zhong Shanshan, presidente da gigante de águas engarrafadas Nongfu Spring, que liderou o ranking nos últimos três anos. A fortuna de Zhong caiu 24% no último ano, alcançando US$ 47,9 bilhões, após reações públicas negativas contra a companhia em fevereiro.
A ByteDance acumula mais de um bilhão de usuários ativos mensalmente ao redor do mundo e viu seu lucro crescer aproximadamente 30% no último ano, de acordo com o levantamento.
Além disso, o relatório indicou uma queda significativa no número de bilionários na China. O número de pessoas com fortuna superior a 5 bilhões de yuans (cerca de US$ 700 milhões) caiu 12%.